Premiação será transmitida ao vivo pelo YouTube.
A cerimônia de divulgação dos vencedores do Prêmio #Rompa – TJSP/Apamagis acontece na próxima segunda-feira (13), às 15 horas. A solenidade será realizada presencialmente no Palácio da Justiça, sede do Poder Judiciário paulista, e transmitida ao vivo pelo canal oficial do TJSP no Youtube. Por conta das restrições impostas pela Covid-19, apenas um representante de cada prática finalista comparecerá ao evento. Assista aos vídeos dos projetos finalistas nas categorias Magistrada/Magistrado e Sociedade Civil.
Das 58 práticas inscritas, a comissão julgadora selecionou seis trabalhos para a final: três da categoria Magistrada/Magistrado e três da categoria Sociedade Civil. Os primeiros colocados da Sociedade Civil receberão prêmios de R$ 5 mil (1º lugar), R$ 3 mil (2º lugar) e R$ 2 mil (3º lugar), como forma de incentivo à continuidade. Na categoria Magistrada/Magistrado, a prática vencedora será incentivada junto a outras unidades do Judiciário paulista. Além das finalistas, duas práticas na categoria Magistrada/Magistrado receberão menções honrosas na cerimônia:
Há de flor... e Ser
Juíza Daniele Mendes de Melo - Comarca de Bauru
Pérola
Juíza Adriana Del Compari Maia da Cunha - Comarca de Taquaritinga
O Prêmio #Rompa tem por objetivo identificar e disseminar práticas de combate à violência de gênero que estejam em andamento no Estado de São Paulo, sejam elas ações de prevenção, de acolhimento, de atendimento a vítimas ou iniciativas para evitar a reincidência de crimes.
Conheça as finalistas:
Categoria Magistrada/Magistrado
Flor de Lis
Juíza Patrícia da Conceição Santos – Comarca de Tabapuã
Resumo da prática: envolve trabalho conjunto com o Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e prefeituras de Tabapuã, Catiguá e Novais. O principal eixo é o trabalho em rede, que possibilita atuação junto à vítima, ao ofensor e aos familiares. Também são parceiros as secretarias municipais de Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura e Esporte; polícias Civil e Militar; o Conselho Tutelar; o grupo Amor Exigente; ONG Monserrat, de Catanduva; empresariado e comércio da região. No projeto, são promovidas atividades pedagógicas nas escolas da rede pública com o tema da violência doméstica; trabalhos preventivos com palestras, cartazes, folders e outdoors para incentivar denúncias; suporte jurídico às vítimas; e acompanhamento social e psicológico dos agressores, com a realização de grupos reflexivos.
Facebook: https://www.facebook.com/programaflordelis
Instagram: @programaflordelis
Mobi Game de Enfrentamento à Violência Doméstica
Juíza Ruth Duarte Menegatti – Comarca de Adamantina
Resumo da prática: jogo virtual que narra a história de Penha, que vive um relacionamento violento com o namorado Zé. Sua amiga, Luana, quer ajudá-la, então o jogador decide o que fará. Ao final, é apresentado um relatório. O aplicativo também fornece aos parceiros, escolas, empresas e instituições acesso aos resultados do jogo, que favorecem a análise de diferentes variáveis para ajudar na elaboração de políticas públicas e educativas voltadas ao enfrentamento da violência de gênero. Lançado em setembro de 2020, é fruto da parceria entre a startup Arbache Innovations, o programa Ganha-Ganha, da ONU Mulheres, e o Coletivo HubMulher, com a participação da juíza da 3ª Vara de Adamantina, Ruth Duarte Menegatti, na elaboração do conteúdo.
Link de acesso para o jogo: https://arbache.com/mundomelhor/empoderamento
Somos Marias
Juíza Danielle Camara Takahashi Cosentino Grandinetti – Comarca de Peruíbe
Resumo da prática: visa combater toda forma de violência no âmbito familiar por meio de atendimento simplificado, desburocratizado e multidisciplinar, estabelecendo a interação multissetorial entre órgãos do Poder Executivo, Segurança Pública, Poder Judiciário e Ministério Público. Trabalha com diversas frentes para que a vítima consiga romper o ciclo da violência: assistência social, tratamento terapêutico, orientação jurídica e fiscalização de medidas protetivas. O projeto também conta com palestras, cursos, mídias sociais e elaboração de materiais gráficos para distribuição em órgãos públicos de atendimento à comunidade. Pelo programa “João de Barro”, que integra o Somos Marias, agressores são encaminhados para participar de grupos reflexivos para autores de violência doméstica, para que possam compreender suas próprias subjetividades e, de modo consciente, não reincidir.
Instagram: @projetosomosmarias
Categoria Sociedade Civil
Aplicativo PenhaS
Instituto AzMina
Resumo da prática: Projeto de enfrentamento à violência contra mulher que une tecnologia e informação para apoiar mulheres e conscientizar a sociedade sobre o tema. O app reúne três pilares importantes para a quebra do ciclo de violência: 1) informação, com uma área com reportagens sobre o tema e mapa onde é possível traçar a rota até uma delegacia ou serviço de atendimento mais próximo; 2) acolhimento, que disponibiliza um chat para falar com a equipe d’AzMina e com outras usuárias do aplicativo; e 3) pedido de ajuda, com um botão para acionar cinco pessoas da rede confiança da mulher, um botão para ligar para a polícia e um gravador para produção de provas.
Site: https://azmina.com.br/projetos/penhas/
Casa Tereza para mulheres em vulnerabilidade social
Patrícia Rieper Leandrini Villela Marino
Resumo da prática: holding de cooperativas sociais formadas por mulheres encarceradas, egressas do sistema prisional e vítimas de violência doméstica que surgiu com o intuito de prover acolhimento, capacitação técnica e capital semente para startups nascidas dentro das penitenciárias brasileiras. Ao participar do processo, que envolve uma educação empreendedora, a mulher torna-se, assim, empoderada, se sente ativa, tem voz nos processos decisórios e discute os rumos a se tomar. O plano de trabalho é de um modelo "incubador" que dura dois anos: a partir desse investimento inicial, a perspectiva é que a cooperativa consiga caminhar sozinha e viabilizar uma renda (ou um complemento de renda).
Site: https://tereza.org.br/
Grupo Reflexivo com homens autuados pela Lei Maria da Penha
Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde
Resumo da prática: trabalho direcionado a homens autores de violência contra a mulher, em uma parceria com a Vara Central de Violência Doméstica e Familiar de São Paulo. O tempo de participação dos homens no grupo é de um encontro semanal de duas horas por 16 semanas. A equipe profissional multidisciplinar procura debater e refletir, juntamente com esses homens, temáticas relacionadas à violência contra a mulher, relações de gênero, machismo e construção das masculinidades.
Site: https://www.mulheres.org.br/precisamos-falar-com-os-homens/
Obs: acesso a transmissão pelo site TJSP:
https://www.tjsp.jus.br/Noticias/Noticia?codigoNoticia=79132&pagina=1
Comunicação Social TJSP – AA (texto)
imprensatj@tjsp.jus.br