25 de maio é Dia Nacional da Adoção. Cerca de 4,8 mil crianças e adolescentes esperam para ser adotados no Brasil, apesar de haver mais de 36,3 mil pretendentes à adoção. A conta não fecha porque a grande maioria dos acolhidos tem mais de 8 anos, enquanto aqueles que estão na fila para adotar desejam crianças mais novas.

Para ampliar as chances de adoção de jovens (chamada adoção tardia) e dar visibilidade ao tema, o Tribunal de Justiça de São Paulo conta com o programa Adote um Boa-Noite. Lançado em 2017 (vencedor do Prêmio Innovare/2018), seu objetivo é estimular a adoção de crianças e adolescentes com mais de 8 anos e/ou com alguma deficiência, perfil com poucos interessados. O site www.tjsp.jus.br/AdoteUmBoaNoite divulga fotos, vídeos e relatos dos acolhidos. A ideia é apresentar seus gostos, passatempos favoritos, sonhos e mostrá-los como sujeitos de direitos, parte integrante da sociedade. 

No site, há formulário que permite o contato direto do interessado com a Vara da Infância que acompanha o jovem acolhido. “O pretendente não precisa estar no cadastro nacional de adoção para o primeiro contato. Se o interesse na adoção persistir, ele passa pelas habilitações necessárias, que são rápidas e levam cerca de 3 meses”, explica a juíza Mônica Gonzaga Arnoni, coordenadora do programa.

Lançamento do programa – Outubro/2017

Adoções concluídas no programa – 60

Processos de adoção em andamento (estágio de convivência/guarda provisória) – 29

Crianças e adolescentes cadastrados no programa atualmente – 74

Varas da Infância e da Juventude participantes – 67

 

Comunicação Social TJSP – CA (texto) / LF (arte)

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