Desembargador Mario Antonio Silveira é homenageado em última sessão antes da aposentadoria
Mais de 37 anos de dedicação ao TJSP.
O desembargador Mario Antonio Silveira recebeu homenagens ontem (4), em sua última sessão de julgamento antes da aposentadoria, que ocorrerá nos próximos dias, após mais de 37 anos de judicatura. Integrantes do Conselho Superior da Magistratura estavam presentes na sessão da 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, assim como magistrados, representantes do Ministério Público, advogados, familiares e servidores.
O presidente do TJSP, desembargador Ricardo Mair Anafe, destacou a atuação do homenageado ao longo da carreira e sua dedicação à Justiça paulista, entregando “não apenas uma prestação jurisdicional célere, mas, também, com qualidade”. E completou: “Não só o Tribunal é grato pelos serviços prestados, mas, também, toda a sociedade”. O presidente da Seção de Direito Privado, desembargador Artur Cesar Beretta da Silveira, falou sobre a amizade de 30 anos com Mario Antonio Silveira. “Tenho muito carinho e muito respeito por Vossa Excelência. Agora poderá aproveitar a proximidade de seus familiares”, disse. Também estavam presentes o vice-presidente do TJSP, desembargador Guilherme Gonçalves Strenger; o corregedor-geral da Justiça e presidente eleito para o biênio 2024/2025, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia; e o presidente eleito da Seção de Direito Criminal para o biênio 2024/2025, Adalberto José Queiroz Telles de Camargo Aranha Filho.
Os integrantes da 33ª Câmara de Direito Privado fizeram questão de saudar o amigo. O presidente do colegiado, desembargador Luiz Eurico Costa Ferrari, destacou que o colega tem “rara capacidade de trabalho e é profundo na análise dos casos”. O desembargador Carlos Alberto de Sá Duarte ressaltou a qualidade técnica do magistrado, que se manteve atualizado com as questões do Tribunal, além de ser “um amigo sempre leal”. O desembargador João Carlos Sá Moreira de Oliveira também chamou atenção para a forma de trabalho do amigo. “É organizado, simples e direto. Tudo isso facilitou minha atuação como revisor de seus votos”, disse ao agradecer pelos ensinamentos que recebeu. A desembargadora Ana Lucia Romanhole Martucci também chamou atenção para a qualidade e a celeridade na prestação jurisdicional e relembrou sua chegada à 33ª Câmara de Direito Privado, a convite do homenageado.
O presidente da 1ª Câmara de Direito Criminal do TJSP, desembargador Mário Devienne Ferraz, também participou da solenidade e evidenciou sua amizade com Mario Antonio Silveira. “É exemplo de juiz pontual, conhecedor daquilo que faz e, principalmente, humano. Distribui justiça com muito cuidado, sabedoria e eficiência.”
A procuradora de Justiça Heloisa Torres de Toledo Bueno de Souza falou em nome do Ministério Público de São Paulo e lembrou os talentos do homenageado na judicatura e, também, como autor de três romances. “No exercício desses talentos, o desembargador Mario Antonio Silveira se aproximou do movimento de vanguarda conhecido como Direito e Arte”. Já o filho do magistrado, o advogado Luiz Gustavo Silveira, fez o uso da palavra para enaltecer as qualidades do pai além da prática jurisdicional, sendo também um exemplo nas relações pessoais e familiares. “Ao longo desses anos foram mais de 50 mil decisões e mais de 700 sessões de julgamento. Tudo isso é fruto de sua dedicação”, afirmou.
O desembargador Mario Antonio Silveira agradeceu aos amigos, familiares e servidores. “Depois 37 anos e meio venho me despedir do TJSP com o sentimento de dever cumprido. É incomensurável a realização pessoal de pertencer ao maior Tribunal do país. Maior na qualidade da prestação jurisdicional e na quantidade de membros íntegros e imparciais”, ressaltou.
Trajetória
Mario Antonio Silveira – Nasceu em Mogi das Cruzes em 1949. Formou-se em Direito pela Faculdade Braz Cubas, turma de 1973. Ingressou na Magistratura em 1986, nomeado juiz substituto na 44ª Circunscrição Judiciária, com sede em Guarulhos. Nos anos seguintes judicou nas comarcas de Serrana, Dracena, Sorocaba e na Capital. Foi removido para o cargo de juiz substituto em 2º grau em 2004 e promovido a desembargador em 2010.
Comunicação Social TJSP – GC (texto) / PS (fotos)
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