TJSP promove abertura da Semana Restaurativa 2023
Grupo Gestor à frente dos trabalhos.
O Grupo Gestor da Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça de São Paulo (GGJR), ligado à Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ), promoveu, hoje (17), na Escola Paulista da Magistratura (EPM), a abertura da Semana Restaurativa 2023. A palestra “Refletindo sobre as práticas da Justiça Restaurativa na educação e nas relações étnico-raciais”, ministrada pela educadora e psicóloga Lourdes Alves de Souza, abriu o evento. Entre os dias 20 e 24 de novembro, diversas comarcas realizarão encontros, oficinas e outras atividades. Confira a programação completa.
A cerimônia foi conduzida pelo magistrado responsável pelo GGJR e integrante da CIJ, Egberto de Almeida Penido, que agradeceu ao diretor da EPM e da Escola Judicial dos Servidores (EJUS), desembargador José Maria Câmara Júnior, pelo apoio. “Durante a semana, incentivamos os Núcleos a promoverem ações sobre a Justiça Restaurativa, que nos instiga a ressignificar nossa atuação e enxergar novos pontos de vista”, declarou.
O coordenador da CIJ e integrante do Grupo Gestor, desembargador Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, ressaltou a importância da semana. “A ligação da JR com o Judiciário contribui para que consigamos uma sociedade melhor. Esse é um excelente momento para estimularmos o respeito e a compreensão ao próximo”, disse.
O vice-coordenador da CIJ e integrante do GGJR, desembargador Ademir de Carvalho Benedito, também enalteceu a temática. “O instrumento da JR é extremamente importante para a evolução do relacionamento interpessoal e para a busca da paz social”, afirmou.
Outros integrantes do Grupo Gestor também fizeram uso da palavra. Para o juiz da Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Tatuí, magistrado responsável substituto pelo GGJR e coordenador do Núcleo da JR na Comarca, Marcelo Nalesso Salmaso, “a JR é fundamental para a construção de uma educação pautada no cuidado”. A juíza da 1ª Vara de Laranjal Paulista e coordenadora do Núcleo na Comarca, Eliane Cristina Cinto, comemorou a semana, que busca “proporcionar espaços de diálogos abertos e coletivos”.
“Que o evento ajude a fortalecer a cultura de paz pela qual sempre trabalhamos”, disse a juíza da 1ª Vara da Família e Sucessões do Foro Regional II – Santo Amaro Vanessa Vaitekunas Zapater. O juiz da Vara da Infância e da Juventude, Atos Infracionais, Medidas Socioeducativas de Campinas e coordenador do Núcleo na Comarca, Marcelo da Cunha Bergo, exaltou o simbolismo da semana, “que representa o trabalho que desenvolvemos durante o ano todo". “O convite que fazemos a todos nesse evento é que reflitam não só sobre o que precisamos aprender como facilitadores da JR, mas também o que precisamos desaprender”, concluiu a supervisora do serviço da Justiça Restaurativa e integrante do GGJR Andrea Svicero.
Durante a palestra, a professora Lourdes de Souza abordou o racismo estrutural e a importância dos aprendizados durante a infância. A educadora falou sobre a necessidade de perguntar, escutar com atenção e compreender o que os alunos têm a dizer. “Um ambiente restaurativo é onde as relações são importantes. Tudo isso ajuda no ensino eficaz, no desenvolvimento da cidadania e na resolução da violência”, esclareceu. Após a exposição, Lourdes guiou uma dinâmica e dialogou com os participantes, que compartilharam experiências e tiraram dúvidas.
Também participaram da abertura da Semana Restaurativa 2023 os juízes coordenadores do Núcleos de JR de suas comarcas Daniela Nudeliman Guiguet Leal (Barueri) e Michelli Vieira do Lago Ruesta Changman (Nova Odessa), a juíza colaboradora e substituta do Núcleo de JR da Capital, Elaine Cristina Pulcineli Vieira Gonçalves e a juíza Tamar Oliva de Souza Totaro.
Comunicação Social TJSP – BC (texto) / MB (foto)
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