Alunos da Acadepol conhecem o PJ por meio das palavras de seu presidente
Desembargador destacou o trabalho dos policiais civis e militares de SP.
O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ricardo Mair Anafe, falou, hoje (14), com alunos do Curso Superior de Polícia Integrado da Academia de Polícia “Dr. Coriolano Nogueira Cobra” (Acadepol). Durante a explanação, delegados de polícia de primeira classe e oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo conheceram um pouco mais sobre o Judiciário paulista e tiveram a oportunidade de fazer indagações sobre questões que trazem preocupação para ambas as instituições.
Recepcionado pelos delegados Eduardo Augusto Paglione (representando a diretora da Acadepol, Márcia Heloísa Mendonça Ruiz), Fernanda Herbellas Maia (coordenadora da Fase Integrada do Curso Superior de Polícia), Arlindo José Negrão Vaz (divisionário de polícia da Secretaria de Cursos Complementares da Acadepol) e Tiago Antonio Salvador (chefe da Assessoria Policial Civil do TJSP), o presidente Ricardo Anafe fez referência à importância dos trabalhos das Assessorias das Polícias Civil e Militar do TJSP.
Durante a palestra, falou sobre o trabalho desenvolvido por magistrados e servidores e apresentou dados sobre a Corte. “O TJSP é o maior em número de processos, com 19 milhões em tramitação. Isso representa 26,7% da movimentação nacional, considerando todos os tribunais estaduais e a integralidade da Justiça Federal. Sua grandeza, verdadeiramente, decorre do comprometimento de seus juízes e seus servidores.”
O presidente também detalhou a estrutura do Judiciário, as diversas especializações em primeiro e segundo graus e as competências das Seções de Direito Privado, Público e Criminal, bem como as atribuições do Órgão Especial. "No OE, 90% das matérias são ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) em relação à Constituição do Estado de São Paulo. Julgamos muitas arguições de inconstitucionalidade porque só o OE pode conhecer, em segundo grau, da constitucionalidade ou não das leis e dos atos normativos", explicou, aprofundando, em seguida, as diferenças entre as ADIs e as arguições de inconstitucionalidade.
Outro ponto abordado foi a relação independente e harmônica entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como a integração do TJSP com as polícias Civil e Militar. “Isso é importante para que tenhamos uma Justiça mais célere e fidedigna aos fatos. Cada um possui sua área de atuação, mas temos o mesmo propósito – o bem comum”, concluiu o desembargador.
Comunicação Social TJSP – BC (texto) / KS (fotos)
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