Setembro Amarelo: mês dedicado à prevenção do suicídio

Lema deste ano é “Se precisar, peça ajuda!”.

 

O mês de setembro é marcado por uma série de ações de prevenção ao suicídio. O assunto, que já foi visto como tabu, ganha cada vez mais importância e destaque na sociedade, que se mobiliza em prol de campanhas de conscientização para expandir a oferta de ajuda a quem precisa. O “Setembro Amarelo” acontece no Brasil desde o final de 2014, com a parceria firmada entre a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM). A primeira edição da campanha foi realizada em 2015. A cor faz referência ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, comemorado anualmente no dia 10 de setembro.
De acordo com dados de 2019 da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil suicídios ocorreram no mundo, sendo a quarta principal causa de mortes entre jovens de 15 a 29 anos. No Brasil, 14 mil casos são registrados por ano, número que reforça a necessidade de discussão e de conscientização sobre o assunto. “Se precisar, peça ajuda!” foi o lema escolhido para a campanha de 2023, pensado para fazer com que pessoas que estejam passando por períodos difíceis decidam por buscar ajuda e entendam que a opção pela vida sempre será a melhor escolha. O objetivo é evitar que sentimentos como vergonha, exclusão e discriminação impeçam a procura por auxílio.

Segundo especialistas, entre os principais fatores de risco estão os transtornos de ansiedade e a depressão. Também estão incluídos entre os pontos de atenção os transtornos bipolar e de personalidade, o alcoolismo, o abuso de drogas e a esquizofrenia, entre outros. Alguns comportamentos podem ser percebidos como indicador de que aquela pessoa necessita de ajuda, como agressividade, isolamento, impulsividade, automutilação e escritas e declarações sobre morte e suicídio.
Também devem ser observados os chamados “contextos de vida” que, tratados de forma isolada não levam ao suicídio, mas que podem ser considerados sinais de alerta quando associados a outros comportamentos, como histórico familiar de suicídio ou violência, abuso físico ou sexual, morte de pessoa próxima, término de relacionamentos, fracasso acadêmico, perda de emprego, entre outros.
Ao perceber esses sinais de alerta, algumas atitudes podem ser tomadas, como escutar com empatia e sem julgamentos, passar confiança e respeito, demostrar atenção e cuidado e incentivar a busca por ajuda. Por outro lado, algumas ações devem ser evitadas, como a rejeição, comparações ou críticas e o oferecimento de conselhos superficiais.

Como buscar ajuda?
O Centro de Valorização da Vida (CVV) presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio e está disponível a todos que desejam conversar sobre o assunto. Para acessar, basta ligar para o telefone 188, que funciona de forma gratuita, 24 horas por dia. Outros canais também podem ser utilizados, como e-mail (www.cvv.org.br/e-mail), chat (www.cvv.org.br/chat) ou um dos postos localizados em 30 municípios do estado de São Paulo, disponíveis para consulta no link www.cvv.org.br/postos-de-atendimento.

 

*Com informações da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

 

Comunicação Social TJSP – FS (texto) / AO (arte)          
imprensatj@tjsp.jus.br

 

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