Prática auxilia resolução consensual de conflitos.

O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) do Foro Regional XII – Nossa Senhora do Ó realizou, na última sexta-feira (17), a primeira sessão de constelação familiar, organizada pela juíza coordenadora da unidade, Anna Paula De Oliveira Dalla Dea Silveira, que também é titular da 1ª Vara da Família e das Sucessões. Segundo a magistrada, “o encontro aconteceu com autorização da Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec)”.
A reunião foi comandada por três terapeutas voluntários, com formação em constelação familiar, e contou com a presença de aproximadamente 20 pessoas, entre partes de diferentes casos e servidores. A participação não era obrigatória. Em um primeiro momento, foi realizada uma dinâmica de apresentação e integração, seguida de uma sessão de constelação.
A juíza explica que a prática pode permitir que as partes tenham condições de olharem os conflitos de uma outra maneira, abrindo a possibilidade de solução do caso. “Quando elas conseguem conversar e resolver a questão, elas se fortalecem por estarem no centro da decisão”, diz a magistrada.
A prática da constelação familiar é reconhecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como uma das medidas possíveis de serem utilizadas para solução consensual de conflitos.

Comunicação Social TJSP – GC (texto) / PS (fotos) 
imprensatj@tjsp.jus.br

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