TJ manda a júri popular acusada pela morte do coronel Ubiratan
A 9ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu hoje (10/6) que Carla Cepollina, acusada pela morte do coronel Ubiratan Guimarães, irá a júri popular. A decisão foi unânime e teve a participação dos desembargadores Souza Nery (relator), Roberto Midolla e Francisco Bruno.Eles acolheram, assim, apelação proposta pelo Ministério Público.
Em primeira instância, Carla havia sido impronunciada, ou seja, o juiz da 1ª Vara do Júri da Capital entendeu que não havia indícios suficientes de autoria do crime.
Para os desembargadores os dados apontados no processo são suficientes para levá-la a júri. Entre eles, o fato da ré estar no apartamento de Ubiratan no horário em que os exames necroscópicos indicam ter ocorrido o homicídio e por ela não ter entregue à polícia as mesmas roupas que vestia no dia do crime.
O coronel foi morto no dia 9 de setembro de 2006 no apartamento onde morava na região dos Jardins, na capital paulista. Conhecido por ter comandado a operação que terminou, em 1992, com o massacre de 111 presos no Carandiru, Ubiratan morreu com um tiro no abdome disparado por uma de suas sete armas. A advogada mantinha na época um relacionamento amoroso com Ubiratan.
Ainda não há previsão de data para o julgamento.
Processo nº 990.09.054077-0
Assessoria de Imprensa TJSP – CA (texto) AC (foto)