O Tribunal de Justiça de São Paulo recebeu na última sexta-feira (4/6) seu primeiro prêmio tendo a mídia como público específico, no VI Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça e VIII Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça (Conbrascom 2010), realizado entre os dias 2 a 4 de junho, em Porto Velho (RO). 
        O painel apresentado pelo TJSP despertou tanto interesse entre os participantes do congresso que o auditório foi o mais lotado de todo o evento, embora tenha acontecido às 8h30, no segundo dia do encontro. Para a apresentação do trabalho a assessoria de imprensa contou com o total apoio da Comissão de Imprensa e Comunicação do TJSP e da Associação Paulista dos Magistrados (Apamagis). 
        O Poder Judiciário de São Paulo foi o primeiro colocado com a apresentação do trabalho da assessoria de imprensa no “Caso Isabella: julgamento do casal Nardoni” e concorreu com o Tribunal de Contas da União com “O TCU na mídia” e com o Ministério Público de Santa Catarina, com a apresentação do “Guia do Ministério Público de Santa Catarina, um manual para a imprensa e a sociedade”. 
        A comissão julgadora da 8ª edição do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça (PNCJ), composta por Ednilson de Almeida (GW), Eneida Desiree Salgado (UFPR), Joice Hasselmann (BandNews), José Roberto Martins (GW), Juliane Ferreira (Interact), Leandro Donatti (Sebrae), Ney Hamilton (TV Sinal), Norberto Oda (RPC), Rhodrigo Deda (Gazeta do Povo), Roberta Canetti (CBN), Simone Pavin (Boticário) e Valéria Franco da Rocha (PUC-PR), selecionou entre os 140 trabalhos inscritos os três melhores de cada categoria. 
        O VIII Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça é uma iniciativa do Fórum Nacional de Comunicação e Justiça, organização não-governamental, sem fins lucrativos, fundada pelos assessores de Comunicação do Judiciário e do Ministério Público, voltada ao desenvolvimento de debates e ações para aproximar as organizações públicas do cidadão. O encontro é realizado anualmente sempre durante o Congresso Brasileiro de Assessores de Comunicação da Justiça, com o objetivo de incentivar os trabalhos realizados pelas assessorias; promover a troca de experiências entre os profissionais; contribuir para o aperfeiçoamento dos produtos e serviços das assessorias de comunicação, a partir do destaque de experiências bem-sucedidas na área; destacar e reconhecer os melhores trabalhos realizados; estimular iniciativas na área da comunicação pública voltadas para o desenvolvimento da cidadania e para a aproximação entre os órgãos representados pelo FNCJ e a sociedade; constituir um banco de dados para pesquisadores da área de comunicação e afins; servir como referência histórica, documentando as atividades desenvolvidas pelas assessorias de comunicação do Poder Judiciário, Ministério Público e Tribunais de Contas. 
        Além da categoria Relacionamento com a Mídia há outras como Campanha de Comunicação Institucional, Campanha de Comunicação Publicitária, Modernização da Justiça, Conteúdo Web, Endomarketing, Inovação, Jornal, Programa de Rádio, Programa de TV Nacional, Programa de TV Regional, Projeto Científico, Projeto Institucional, Projeto Temático, Publicação Especial, Reportagem de Rádio, Reportagem de TV, Revista, Vídeo Institucional. 
        O VI Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça trouxe também muita discussão sobre inovações tecnológicas na comunicação. O tema principal foi o uso de redes sociais no judiciário por meio de oficinas (Planejar e Executar Gestão: Para Profissionais de Comunicação) com o diretor da Escola da Escola do Comunique-se Cássio Politi, (Conteúdo Online), com a repórter/Comunique-se Izabela Vasconcelos e com o workshop (Mídias Sociais na Comunicação Pública) sob a responsabilidade de Domingues Júnior, Fred Perillo e Daniel Pinto (INEO Oficinas). Palestras com enfoque nas “Redes Digitais, Transparência Pública e Cidadania”, com Ivo Correa, diretor de Políticas Públicas, Relações Governamentais do Google Brasil e “A Comunicação e o Relacionamento do Poder Judiciário com a Sociedade brasileira”, com o conselheiro Nelson Tomaz Braga, membro da Comissão de Relacionamento Institucional e Comunicação do CNJ, além da mesa redonda Assessoria de Comunicação Pública e Paradigmas Tecnológicos, com Phelippe Daou Junior, diretor-geral do Amazon Sat, Américo Corrêa, assessor de Comunicação do Tribunal de Contas de Mato Grosso e Edson Modesto Junior, professor e mestre em Comunicação e Marketing, completaram o quadro de discussões. Ao termino do Conbrascom 2010, e isso em razão do tema não podia faltar, houve o encontro de twiteiros culturais. A elaboração, aprovação e leitura da Carta de Porto Velho, a eleição e a posse da diretoria do FNCJ para o biênio 2010/2012 e a entrega do Prêmio Nacional no Espaço Maravilha à beira do Rio Madeira foram os últimos atos do congresso. 
        Segundo a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, Maria Cesarineide Lima, é muito importante o aprendizado em encontro como esses. “Saio daqui com uma nova visão de comunicação”, disse a desembargadora que acompanhou grande parte das atividades do Conbrascom 2010. 
        Marden Machado, que presidiu o Fórum Nacional de Comunicação da Justiça no último biênio, lembrou que o FNCJ foi criado em 1999, em São Luiz (MA) para discutir o trabalho das assessorias de comunicação. Em 2005, realizou seu primeiro congresso. “Se hoje juízes, procuradores, promotores enxergam a comunicação como ferramenta indispensável isso também é resultado do Conbrascom, que dissemina as boas práticas da comunicação.”     
        O Conbrascom 2010 foi realizado com o patrocínio da Souza Cruz, Santo Antônio Energia, Eletrobrás Amazonas Energia e apoio da Escola de Comunicação do Comunique-se, Faculdade Uniron e Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). O próximo, em 2011, será na cidade do Rio de Janeiro.

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 Assessoria de Imprensa TJSP - RS (texto) e AC (fotos)