Foi realizada nesta segunda-feira (15/6) na Barra Funda uma solenidade para comemorar os dez anos de inauguração do Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães.         
       Na abertura do evento, o juiz diretor do Fórum Criminal da Barra Funda, Alex Tadeu Monteiro Zilenovski, falou sobre a data com alegria. “Há dez anos o Tribunal de Justiça de São Paulo promovia a mudança do Fórum Criminal do antigo Palácio Mauá, no Viaduto Dona Paulina, para este prédio na Barra Funda. O nosso dia-a-dia vem fazendo a sua história. Aqui funcionam 31 Varas Criminais, 5 Varas das Execuções Criminais, o 1º, 3º, 4º e 5º Tribunais do Júri, o Juizado Especial Criminal Central, o Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária da Capital (DIPO) e o Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, inaugurado em janeiro deste ano. Trabalham neste fórum mais de cem magistrados, auxiliados por milhares de servidores fiéis e abnegados, além de promotores públicos, advogados e policiais. Não há quem venha a este complexo e não se impressione com seus números. Hoje é dia de homenagear e agradecer o Tribunal de Justiça por criar e manter essa grande máquina de fazer justiça”, disse o magistrado.                
        O secretário de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, Luiz Antônio Guimarães Marrey, comentou a mudança da sede da justiça criminal de São Paulo para a Barra Funda, em 1999, que foi precedida de grande expectativa: “Sabemos como foi difícil instalar este fórum. Ao longo dos anos, suas instalações foram ampliadas e melhoradas. Este fórum é um retrato atual da sociedade paulista e da sociedade brasileira. Mesmo com todas as dificuldades, o sistema de justiça de São Paulo é o melhor do país. Passados dez anos, o Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães cumpre seu papel graças à dedicação de todos que nele trabalham”.                
        Ao encerrar a solenidade, que teve também palavras de membros do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo (Acrimesp), o vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Antonio Carlos Munhoz Soares, contou que esteve presente na inauguração do fórum, há uma década. “Para mim é uma satisfação estar aqui, já que acompanhei a instalação deste prédio ao lado do então presidente do Tribunal de Justiça, meu conterrâneo de Itapetininga, desembargador Dirceu de Mello. Fórum que leva o nome de Mário Guimarães, não só um magistrado exemplar, mas um historiador de São Paulo”, disse o desembargador.                
        Em seu discurso, o vice-presidente do TJSP frisou também a importância da descentralização da segunda instância do Poder Judiciário paulista. “A Justiça precisa expandir-se. Há nos quadrantes do Estado cidades que são verdadeiras capitais, como Campinas. É necessário que os Três Poderes se irmanem, pois o nosso povo quer que a justiça seja feita de maneira célere e ágil”, afirmou o desembargador Munhoz Soares, que finalizou saudando os magistrados que atuam no Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães.