O Tribunal de Justiça de São Paulo participou no último domingo (3/5) da Virada Cultural 2009. Durante todo o dia houve atividades artísticas e culturais, palestras e visitas às salas do Palácio e do museu do TJSP. 
        A população teve a oportunidade de conhecer um Tribunal que não é só processos, audiências e julgamentos, pois a arte e a cultura também fazem parte do cotidiano Judiciário. 
        Os visitantes assistiram à palestra sobre a criação e evolução do Poder Judiciário paulista e a importância jurídico-arquitetônica do Palácio da Justiça e, em seguida, dirigiam às salas do Palácio para conhecer o acervo artístico-cultural composto por documentos e objetos. 
        Crianças e adultos puderam fazer uma viagem literária pelas estórias interativas. Nas oficinas, os visitantes aprenderam na prática como confeccionar máscaras de papel machê, servindo de modelo ou criando cartões artesanais.   
        Ao som do piano, de Roberta Chamilet, ou do violão, de Marcelo Andrade, o público apreciou obras de Chopin, Isaac Albeniz e Villa-Lobos. Karol Kawabata, estudante de piano, de 12 anos, apresentou a “Miniatura em Jazz”, de Marc Nevin. 
        O espetáculo musical contou ainda com a participação de Ritinha Carvalho e do violonista Paulo Ribeiro que apresentaram clássicos da MPB e de canções inéditas que comporão seu CD; Márcia Deboni (cantora) e Jucy (no violão elétrico) e Maria Andrade (vocalista)  apresentaram um vasto repertório que compreendia, além de MPB, rock internacional e outros gêneros musicais. 
        Houve ainda apresentações da dança cigana solo, com a terapeuta corporal Thais Helene e, de dupla, com os professores Ávallos Ernandes e Estrella de Luzia, além da dança do ventre com a professora Parwati. 
        Os espectadores também tiveram a possibilidade de receber a energização de "Reiki Tibetano", com o terapeuta corporal e holístico, Gilmar Nunes. 
        No teatro, Bruno Matos e Kedma Franza, sob direção de René  Piazentin representaram  fragmentos do espetáculo "Esperando Godot", de Samuel Beckett, obra-prima do Teatro do Absurdo. 
        Houve exposição de instrumentos musicais antigos e contemporâneos de vários países, do acervo de José Augusto Sampaio Guidon - luthier, restaurador e colecionador. 
        Destacaram-se dentre outros instrumentos, o saxofone fabricado por Adolphe Sax (1814-1897) e dois trompetes triunfais da marca Getzen (USA) que foram usados na apresentação da ópera AIDA na inauguração do Canal de Suez (1869-Egito), como também o baixo marca Hofner igual ao de Paul MacCartney, baixista dos Beatles. 
        O coral do Tribunal de Justiça encerrou o dia de atividades que marcaram a participação do Judiciário paulista na Virada  Cultural deste ano.
        Além da Virada Cultural e do acervo permanente, o Tribunal de Justiça paulista realiza exposições periódicas no Salão dos Passos Perdidos e em outros fóruns da capital.