Aproveitando a visita que fez ao Fórum de Brodowski no último domingo (11/1) o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Roberto Antonio Vallim Bellocchi, foi conhecer o Museu Casa de Portinari, inaugurado na cidade natal do artista plástico Cândido Portinari em março de 1970. Acompanhavam o presidente do TJSP a juíza diretora do Fórum de Brodowski, Carolina Moreira Gama e o juiz diretor do Fórum de Batatais, Rogério Tiago Jorge. 
        Ao lado da diretora Angélica Fabri, o presidente Vallim Bellocchi e os magistrados percorreram as dependências do Museu, instalado na casa onde o pintor residiu em sua infância e juventude. 
        O imóvel foi adquirido pelo governo do Estado de São Paulo no ano de 1968 e tombado pelo Condephaaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo em 1970. Além do Museu, o desembargador foi conhecer a Igreja Santo Antônio, localizada em frente ao Museu e que abriga uma pintura a óleo sobre tela do Santo, resultado de uma promessa feita pelo artista. A tela foi oferecida em caráter de doação à Paróquia na Páscoa de 1942, sendo registrada no termo de doação a vontade e recomendação do artista de que a obra nunca mais saia desta capela.         
        Filho de imigrantes italianos, Cândido Portinari nasceu no dia 30 de dezembro de 1903 em uma fazenda de café e desde criança manifestou sua vocação artística. Aos 15 anos, buscando um aprendizado mais sistemático em pintura, foi estudar na Escola Nacional de Belas-Artes, no Rio de Janeiro. Autor de obras espalhadas por museus e prédios do Brasil e do exterior, Portinari recebeu diversos prêmios e reconhecimento até a sua morte, em 6 de fevereiro de 1962,  vitima de intoxicação pelas tintas que utilizava, quando se preparava para uma grande exposição de cerca de 200 obras, a convite da Prefeitura de Milão.