Aconteceu nesta sexta-feira (1º/8) no Palácio da Justiça, sede do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o Grande Júri do 53º Prêmio Fundação Bunge. 
    Às 10 horas, o presidente em exercício do TJSP, desembargador Jarbas João Coimbra Mazzoni, deu início aos trabalhos da escolha dos indicados ao Prêmio Bunge falando de sua passagem pela Presidência do Tribunal: “O exercício da Presidência do TJSP, que envolve a Chefia do Poder Judiciário, abrange pesados encargos, mas os percalços são sempre superados por momentos como este, proporcionados pela generosidade do desembargador Roberto Vallim Bellocchi, presidente desta Corte”.     
    Nessa edição do Prêmio Bunge, foram premiados, na categoria Literatura, o chefe do Cerimonial e Relações Públicas do Tribunal de Justiça de São Paulo, poeta Paulo Bomfim, e a jornalista e escritora Mariana Ianelli. Já na categoria Agrometeorologia, os agraciados foram o engenheiro agrônomo Nilson Augusto Villa Nova e o agrônomo Genei Antonio Dalmago. Os quatro foram contemplados nas categorias “Vida e Obra” e “Juventude”. 
    Leia abaixo a íntegra do discurso do desembargador Jarbas João Coimbra Mazzoni: 
    “O exercício da Presidência do Tribunal de Justiça, que envolve a Chefia do Poder Judiciário do Estado, abrange pesados encargos, cercados muitas vezes por desalentos e até mesmo por desesperanças. Mas, esses percalços são sempre superados por momentos extremamente gratificantes. 
    Distinguindo com o exercício da Presidência do Tribunal de Justiça pela generosidade do desembargador Vallim Bellocchi, constitui verdadeiro privilégio, para mim, presidir e instalar a Sessão do Grande Júri da Fundação Bunge – 2008, que agrega reitores e personalidades de dezenas de universidades do Brasil, para a atribuição do maior prêmio de nosso País, em quase todos os setores da atividade científica e cultural. 
    É com grata satisfação que esta Casa de Justiça abre suas portas, uma vez mais, a este importante e tradicional evento, instituído em 1955 como parte das comemorações do cinqüentenário da S/A Moinho Santista Indústrias Gerais. 
    Na edição deste ano, Ciências Agrárias e Letras são as grandes áreas do conhecimento humano em destaque, contemplando-se quatro personalidades da Agrometeorologia e da Literatura, duas pela importância do conjunto de seus trabalhos e duas na categoria juventude, pelo destaque em seu campo de atividade. 
    Declarando instalada a sessão plenária, anuncio a execução do Hino Nacional Brasileiro.”  

Encerramento da solenidade   
    “Chega ao termo esta expressiva solenidade. Em nome do Tribunal de Justiça, só me resta agradecer a honra que anualmente é concedida pela Fundação Bunge a esta Casa, como Vice-Presidente nato do Grande Júri, cumprimentando a todos pelo realce e pelo brilho que conferiram aos trabalhos, e expressar meu mais vivo reconhecimento às personalidades agraciadas com a merecida premiação”.  

Sobre o Prêmio Fundação Bunge               
    O Prêmio foi criado em 1955 como parte das comemorações do cinqüentenário da S/A Moinho Santista Indústrias Gerais. Em 53 anos, sob a responsabilidade da Fundação Bunge, já agraciou 151 personalidades dos mais diversos ramos do conhecimento.             
    Inicialmente, o Prêmio contemplava quatro personalidades brasileiras, na categoria “Vida e Obra”. Em 1980, a Fundação Bunge criou a categoria “Juventude”, com a mesma abrangência, porém destinada a jovens de até 35 anos de idade que tenham defendido teses de mestrado, doutorado ou se sobressaído com algum trabalho no ramo escolhido como tema naquele ano. 
    Na história do Prêmio, já foram homenageadas personalidades como Carlos Chagas Filho, Érico Veríssimo, Jorge Amado, Manuel Bandeira, Miguel Reale, Paulo Freire, Rachel de Queiroz, Oscar Niemeyer, Débora Bloch, Lygia Fagundes Telles, entre outras. A galeria dos contemplados está disponível para consulta no endereço da Fundação Bunge na Internet: www.fundacaobunge.org.br.