Desembargadores são homenageados em sessão do Órgão Especial

    A sessão judiciária do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo desta quarta-feira (30/7) foi marcada por homenagens a três de seus integrantes. 
    No início da reunião, os magistrados deram as boas-vindas ao novo componente do Órgão, o desembargador Eros Piceli, que participou de sua primeira sessão. 
    Ao fazer uso da palavra, Piceli agradeceu as manifestações dos colegas e afirmou: “Vim para somar e tentar fazer minha parte para engrandecer o máximo possível a magistratura e o Tribunal de Justiça”. 
    Em seguida, outros dois componentes do Órgão foram lembrados por estarem se despedindo da carreira em virtude da aposentadoria: o desembargador Paulo Henrique Barbosa Pereira e o presidente em exercício do TJSP, desembargador Jarbas João Coimbra Mazzoni. 
    Para o desembargador José Roberto Bedran, ambos são figuras expoentes da magistratura que grandes serviços prestaram à Justiça. “Tenho muito orgulho de ter convivido e judicado com juízes do porte de Jarbas Mazzoni e Barbosa Pereira”, disse Bedran. 
    Após os agradecimentos do desembargador Paulo Henrique Barbosa Pereira às palavras que lhe foram dirigidas, o decano do Tribunal de Justiça, desembargador Luiz Elias Tâmbara, discorreu sobre a aposentadoria compulsória aos setenta anos para professores universitários e magistrados, prevista na Constituição Federal. “Essa idade burocrática imposta pela Constituição perdeu o sentido. Mas é a lei e nós a respeitamos”, ressaltou. Ao falar de Jarbas Mazzoni, Tâmbara comentou: “Quanto à idade psicológica, Vossa Excelência é um jovem ainda, um ‘jovem velho’, e ainda teria muito a contribuir para a magistratura”.
    Ao encerrar a sessão judiciária do Órgão Especial, o presidente em exercício do TJ, desembargador Jarbas João Coimbra Mazzoni, também agradeceu as manifestações dos colegas de Corte referentes à sua despedida e citou o dramaturgo e poeta inglês William Shakespeare: “Partir é tal qual uma doce tristeza”. 
    Finalizando seu breve discurso, Jarbas Mazzoni afirmou: “Deixo em poucos dias o Tribunal de Justiça de São Paulo com o sentimento de dever cumprido e a consciência tranqüila. Digo, nesse momento, até breve, para não dizer adeus”.  

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