A Vara do Júri de Taubaté condenou na terça-feira (29) uma mulher acusada pela morte do marido, em 2007. 
        Em 19 de fevereiro daquele ano, na Rodovia Presidente Dutra, à noite, altura do trevo de acesso à Rodovia Carvalho Pinto, com ânimo homicida e em companhia do executor do crime, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, a mulher colaborou de forma eficiente e voluntária para a realização de disparo de arma de fogo contra José Luiz Martirani Bernardi, que resultou em morte. 
        A mulher foi condenada a seis anos de reclusão, e de acordo com a decisão, “presa preventivamente a bem da garantia da aplicação da lei penal, por razões reafirmadas na pronúncia, tenho que o fato da acusada restar agora condenada pela prática de crime que, embora doloso contra a vida, tem gravidade objetivamente atenuada em relação à imputação inicial, do que as circunstâncias judiciais e a escolha do regime prisional inicial é objetiva comprovação, tenho que a ré, presa preventivamente há exatos 2 anos, 8 meses e 24 dias (ou seja, por tempo superior ao cabível para eventual progressão ao regime aberto) faz jus ao direito de recorrer e aguardar julgamento de recurso adverso em liberdade; logo, em vindo a ser tornada definitiva a condenação ora imposta, já resgatou na prisão tempo mais que suficiente para eventual progressão prisional, à vista da detração penal a que faz jus”. O júri foi presidido pelo juiz Marco Antonio Montemór.

        Processo: 625.01.2007.003461-4

        Comunicação Social TJSP – HS (texto) / Internet (foto ilustrativa) / DS (arte)
        imprensatj@tjsp.jus.br