TJSP participa da campanha “Crack, nem pensar”
O Tribunal de Justiça de São Paulo participa da divulgação da campanha em combate ao uso do crack, lançada pelo Conselho Nacional de Justiça, no último dia 26 de junho, Dia Internacional de Combate às Drogas com divulgação prevista até 31 de julho.
O objetivo da campanha é conscientizar a população sobre as consequências do uso da droga e seus efeitos devastadores para usuário, família e toda a sociedade. O CNJ produziu também uma cartilha que será distribuída em todos os tribunais por meio das Coordenadorias de Infância e Juventude e dos Grupos de Monitoramento do Sistema Carcerário. A publicação enfoca os malefícios da droga que atinge grave e diretamente a saúde física e mental dos usuários, além de debilitar laços familiares e relações sociais. Nesta medida, constitui indiscutível fator de aumento das taxas de criminalidade, violência e outros problemas sociais.
O combate mais eficiente se faz pela prevenção, e, para tanto, conhecimento é fundamental. A cartilha, elaborada por especialistas, traz informações básicas sobre o tema aos colaboradores do sistema de justiça e pode ser vista no portal do CNJ (www.cnj.jus.br), disponível aos órgãos públicos e à população em geral.
Perigos da droga - É uma substância estimulante, preparada à base da mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. Para obtenção das pedras de crack também são misturadas à cocaína diversas substâncias tóxicas como gasolina, querosene e até água de bateria. É fumada em cachimbo, tubo de PVC ou aquecida numa lata. Quando queima, produz o ruído que lhe deu o nome e, ao ser fumado, é absorvido pelo pulmão e chega ao cérebro em 10 segundos, causando no usuário sensação de grande prazer, intensa euforia, excitação, hiperatividade, insônia, perda de sensação de cansaço e falta de apetite.
Segundo especialistas, o uso da droga causa danos ao pulmão, bronquite e asma, com risco de causar acidente vascular cerebral, destruição de células cerebrais e degeneração muscular.
Por esses fatores, causa fácil dependência após uso inicial e grande desconforto durante abstinência, gerando depressão, ansiedade e agressividade contra terceiros. A necessidade do uso frequente acarreta delitos para obtenção de dinheiro, venda de bens pessoais e familiares e até prostituição - tudo para o sustento do vício. A promiscuidade leva a grave risco de se contrair Aids e outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). O usuário também apresenta atitudes bizarras devido ao aparecimento de paranoia (“noia”), colocando em risco a própria vida e a da sociedade.
Assessoria de Imprensa TJSP – HS (texto) / AC (arte - divulgação)
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