Fraternidade Judiciária auxilia servidores e com isso beneficia também magistrados

        Apesar de estar a poucos meses de completar 23 anos de  vida, muitos servidores e magistrados do Tribunal de Justiça não sabem da existência da Fundação da Fraternidade Judiciária e do trabalho que desenvolve em benefício de funcionários, suas famílias e até mesmo de magistrados. Isso mesmo, também em benefício dos magistrados, já que um servidor com sua vida particular em dia, problemas pessoais equacionados, exerce o trabalho com muito mais qualidade e eficiência. Isso traz grande benefício também para os juízes e desembargadores, que terão ao seu lado um servidor mais disposto e feliz. Para o presidente da Fundação da Fraternidade Judiciária, o juiz aposentado José Roberto de Vasconcellos, “a grande preocupação da entidade é fazer com que o funcionário não deixe de trabalhar”. 
        O objetivo inicial da Fundação da Fraternidade Judiciária era dar assistência jurídica aos funcionários menos favorecidos. Com o tempo a assistência foi ampliada a outros serviços para atender a casos emergenciais que afligiam os servidores.
        Atualmente, a FFJ oferece diversos tipos de benefícios, que vão desde a aquisição de remédios, próteses, cadeiras de rodas e cestas básicas até bolsas de estudo. A entidade possui outros departamentos que prestam serviços relacionados às questões pessoais dos funcionários, como orientação para equacionar o orçamento doméstico, terapia familiar e infantil. Somente no ano passado foram registrados 1040 atendimentos.
        Para isso, além de juízes e desembargadores aposentados que ocupam os cargos de direção, a instituição conta com equipe técnica capacitada para atender às necessidades dos servidores do Judiciário.
        No entanto, ao longo dos últimos anos o resultado entre o crescimento dos atendimentos realizados a servidores e as condições necessárias para exercer esse atendimento com a presteza e eficiência desejadas não têm sido alcançado.
        Na semana passada, integrantes da diretoria da Fundação da Fraternidade Judiciária estiveram no Tribunal de Justiça, onde foram recebidos pelo presidente José Roberto Bedran, que manifestou seu entusiasmo em relação ao trabalho desenvolvido pela Fundação da Fraternidade Judiciária. Na oportunidade, conversaram sobre a importância de que todos os magistrados se filiassem à entidade. 
        A Fundação sobrevive da colaboração voluntária de juízes e desembargadores, que contribuem com a quantia opcional: a partir de um piso de R$ 35 para juízes e R$ 60 para desembargadores (valores estípulados a partir de 1º de julho). Atualmente apenas 1/5 dos cerca de 2,5 mil juízes e desembargadores contribuem. Por isso, a direção da Fundação da Fraternidade Judiciária tem feito apelo a todos os magistrados para que a auxiliem. Existe até uma corrente favorável à inclusão de uma palestra divulgando a existência da Fundação da Fraternidade Judiciária, no curso de iniciação funcional, ministrado aos juízes aprovados em  concurso pela Escola Paulista da Magistratura.
        
        NR: Os interessados em contribuir com a Fundação da Fraternidade Judiciária devem acessar o site www.fundacaojudiciaria.org.br, ícone colabore e preencher o formulário.

        Assessoria de Imprensa TJSP – RP (texto) / AC (foto)
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