Desembargadora Teresa Ramos Marques recebe homenagens em sessão de julgamento antes da aposentadoria
Mais de 40 anos dedicados à Magistratura.
A desembargadora Teresa Cristina Motta Ramos Marques foi homenageada, hoje (17), em sessão de julgamento da 10ª Câmara de Direito Público, sua última antes da aposentadoria. O ato, realizado após 41 anos de judicatura, foi conduzido pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Francisco Eduardo Loureiro, na presença de integrantes do Conselho Superior da Magistratura (CSM), desembargadores, juízes, familiares e servidores.
Francisco Loureiro falou sobre a trajetória da homenageada e enalteceu suas qualidades. “Só é bom juiz quem é boa pessoa. Só pode decidir a vida alheia quem tem empatia. O maior elogio que um juiz pode tecer a outro é dizer que todos aqui gostariam de ser julgados por Vossa Excelência, porque tenho certeza de que seria um julgamento técnico e humano”, declarou.
O presidente da Seção de Direito Público, desembargador Ricardo Cintra Torres de Carvalho, que integra a mesma câmara e foi empossado juiz no mesmo dia em que Teresa Ramos Marques, falou da amizade de longa data. “O sentimento é de admiração pela qualidade do trabalho. Julgamentos serenos, extremamente fundamentados e contribuindo com a sensação de Justiça. Uma pessoa sempre amiga”, disse.
Em nome do Quinto Grupo de Câmaras, composto pelas 10ª e 11ª Câmaras de Direito Público, o presidente do colegiado, desembargador Oscild de Lima Júnior, desejou felicidades à colega. “Obrigada por tudo o que proporcionou ao Tribunal de Justiça. Seja feliz nessa nova etapa.” Falando pela 10ª Câmara, o desembargador Antonio Carlos Villen afirmou que a magistrada “sempre foi referência e exemplo de empenho profissional e com amigos e familiares”. O presidente da 11ª Câmara de Direito Público, desembargador Ricardo Henry Marques Dip, destacou a cortesia e delicadeza da desembargadora “até nas divergências, que é quando melhor se conhece a amabilidade das pessoas”.
Em nome do Ministério Público, a procuradora de Justiça Natália Fernandes Aliende ressaltou a “brilhante e profícua carreira” e a “inestimável colaboração ao engrandecimento do Poder Judiciário e da Magistratura paulista” de Teresa Ramos Marques.
A desembargadora Silvia Maria Meirelles Novaes de Andrade revelou que a admiração pela homenageada começou quando ainda era escrevente do TJSP e ouvia elogios à judicatura de Teresa Ramos Marques. “Queria ser igual a essa juíza. Sempre foi um norte a seguir, uma magistrada de primeira linha e que tenho como exemplo”, salientou.
Com a palavra, a desembargadora Teresa Cristina Motta Ramos Marques agradeceu aos servidores e colegas de Magistratura pela ajuda durante a caminhada. “Agradeço ao TJSP por me permitir fazer, por mais de 40 anos, um trabalho que sempre gostei. Posso dizer que saio feliz com o Tribunal que estou deixando, porque está repleto de juízes corajosos, hábeis e prontos para enfrentar com muito sucesso os desafios que estão cada vez maiores. Sei que a Magistratura paulista vai continuar impondo o respeito ao direito de todos e o equilíbrio nas relações sociais. Capacidade e habilidade não faltam”, declarou.
Também participaram da solenidade os integrantes da 10ª Câmara de Direito Público, desembargadores Antonio Celso Aguilar Cortez (presidente) e Paulo Sérgio Brant de Carvalho Galizia e os juízes substitutos em 2º grau Marco Antonio Martin Vargas e José Eduardo Marcondes Machado; os integrantes da 11ª Câmara de Direito Público, desembargadores Aroldo Mendes Viotti e José Jarbas de Aguiar Gomes; os familiares da homenageada, Natália Cristina Ferreira Ramos Marques e Pedro Henrique Ferreira Ramos Marques (filhos), Marcelo Motta Ramos Marques e Patrícia Helena Motta Ramos Marques (irmãos), Ana Teresa Ramos Marques Nishiura Otuski (sobrinha) e Maria Cristina Buazar Dabus e Vera Lúcia Teixeira (cunhadas); desembargadores, juízes, familiares, servidores e amigos da magistrada.
Trajetória - nasceu na Capital, em 1950. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), turma de 1973. Atuou como procuradora do Município de São Paulo a partir de 1977. Em 1983, foi nomeada juíza substituta da 17ª Circunscrição Judiciária, com sede em Votuporanga. Judicou também nas comarcas de Osasco, Cafelândia, Itápolis, Santo André e na Capital. Foi removida ao cargo de juíza substituta em 2º Grau em 1998, e nomeada desembargadora em 2005.
Comunicação Social TJSP – BC (texto) / LC (fotos)
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