O núncio apostólico Dom Lorenzo Baldisseri, embaixador do Vaticano no Brasil, lançou, ontem (19), o livro Diplomacia Pontifícia – Acordo Brasil - Santa Sé - Intervenções.
        O lançamento foi uma realização da Comunidade de Juristas de Língua Portuguesa (CJLP), com o apoio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, da Escola Paulista da Magistratura (EPM), da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo (OAB/SP), do Tribunal Federal da 3ª Região, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região e da Arquidiocese de São Paulo.
        A solenidade, realizada no salão do júri do Palácio da Justiça, foi presidida pelo desembargador José Geraldo Barreto Fonseca, decano do TJSP, que representou o presidente da corte, desembargador José Roberto Bedran.
        O evento teve início com o desembargador Marco Antonio Marques da Silva, secretário-geral-executivo da Comunidade de Juristas da Língua Portuguesa e diretor de relações internacionais da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que falou sobre a importância do lançamento da obra na sede do Judiciário paulista. “Grandes figuras aqui estiveram e ainda estão, lutando por um mundo mais humano e justo. A obra será de grande contribuição no cenário nacional e nos países de língua portuguesa. Juntos, podemos trabalhar por um mundo mais humano e justo.”
        O cardeal arcebispo metropolitano de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, contou um pouco da história do Vaticano ao lembrar a data de sua fundação. “Em 1929 nascia o Estado do Vaticano, com 44 hectares de área, no coração de Roma. É o menor Estado soberano do mundo e sede da Igreja Católica. Apesar disso, sua maior importância decorre de sua autoridade moral.” O cardeal ressaltou, ainda, o empenho do autor do livro na formalização do acordo. “Ao longo das décadas foram celebrados diversos acordos entre a Santa Sé e outros Estados. No entanto, a elaboração do acordo com o Brasil contou com o importante auxílio de dom Lorenzo Baldisseri.”
        O conselheiro da Arquidiocese de São Paulo, Ives Gandra da Silva Martins, ponderou sobre o fato de ter sido escolhido para prefaciar o livro. “Foi uma grande satisfação ser convidado para prefaciar a obra de dom Lorenzo. Ele tem feito um grande trabalho de integração entre os dois Estados. É com muita alegria e honra que tenho o privilégio de fazer um modestíssimo prefácio a uma excelente obra.”
        O autor, núncio apostólico dom Lorenzo Baldisseri, falou sobre a expectativa em relação à obra. “Sinto-me sumamente honrado de estar hoje neste Tribunal de Justiça de São Paulo. O livro trata de um acordo que entrou em vigor em 11 de fevereiro do ano passado e é um marco histórico de máxima envergadura de uma nação. Buscamos, com ele, o bem-comum deste nobre país.”
        À solenidade, também estiveram presentes a secretária de Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, Eloisa de Souza Arruda; o presidente do Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF-3), desembargador Roberto Luiz Ribeiro Haddad; o secretário de Relações Institucionais do TJSP, poeta Paulo Bomfim; o assessor da subprocuradoria-geral de Justiça Jurídica do Estado de São Paulo, promotor de Justiça Vidal Serrano Nunes Júnior; a procuradora do Estado chefe da Escola Superior da Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo, Patrícia Ulson Bizarro Werner; o cônsul-geral da Itália, Mauro Marsilli; o reitor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e presidente do TJSP no biênio 1998/1999, desembargador Dirceu de Mello; o presidente da Associação Paulista dos Magistrados (Apamagis), desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti; o presidente da Academia Paulista de Magistrados (APM); o secretário-executivo do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura do Brasil, desembargador Luiz Edmundo Marrey Uint; o ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo, desembargador Alvaro Lazzarini; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção São Paulo, Luiz Flávio Borges D’Urso; o bispo de Santo Amaro e integrante da Academia Paulista de Letras, dom Fernando Antônio Figueiredo e o presidente do Tribunal Eclesiástico de Primeira Instância, cônego Martin Segú Girona.
        
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