Desembargador Aldemar José Ferreira da Silva é homenageado em sessão da 17ª Câmara de Direito Público
Magistrado faleceu no último dia 5.
O Tribunal de Justiça de São Paulo homenageou, hoje (10), o desembargador Aldemar José Ferreira da Silva, integrante da 17ª Câmara de Direto Público, falecido no último dia 5 de setembro. Em cerimônia conduzida pelo presidente do TJSP, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, na presença de integrantes do Conselho Superior da Magistratura (CSM), amigos e colegas do magistrado se solidarizaram com a família e falaram com saudade do magistrado.
Ao iniciar as homenagens, o presidente Fernando Torres Garcia relembrou do convívio com o homenageado e destacou a trajetória de 42 anos no TJSP. “Teremos sempre que reverenciar a figura do grande magistrado, mas, sobretudo, do nosso querido amigo, que deixa exemplo de altivez. Despiu a toga, não por vontade própria, mas com a mesma honradez que a envergou pela primeira vez”, declarou.
O presidente da 17ª Câmara de Direito Público, desembargador Carlos Fonseca Monnerat, falou da falta que Aldemar fará. “Um colega simples e alegre. Tenho certeza de que cada um guardará, passado o luto, com muito carinho a lembrança do colega”, afirmou.
Demais integrantes do colegiado fizeram coro às palavras de afeto. “Somos do mesmo concurso, tomamos posse em janeiro de 1982 e já se vão 42 anos. Honrou a toga com alegria e competência no desempenho de seu trabalho”, disse o desembargador Ricardo Graccho. O desembargador Alberto Gentil de Almeida Pedroso Neto recitou poesia de Manuel Bastos Tigre para se referir ao legado de Aldemar.
“Do que tiveres no pomar plantado,
Apanha os frutos e recolhe as flores.
Mas lavra, ainda, e planta o teu eirado,
Que outros virão colher quando te fores.”
O vice-presidente do TJSP, desembargador Artur Cesar Beretta da Silveira, também do mesmo concurso do homenageado, falou da amizade cultivada. “Começamos como juízes substitutos em São José do Rio Preto e, depois, fui para a primeira entrância da época, em Cardoso, onde o pai de Aldemar era o escrivão do cartório. Conheci o pai, a mãe e testemunhei o início do namoro do Aldemar com sua esposa Sueli. Ficará o carinho em nossos corações”, relembrou.
Ao final, o desembargador Carlos Fonseca Monnerat rompeu o protocolo, como acreditou que Aldemar José Ferreira da Silva gostaria que fosse, e pediu uma salva de palmas ao amigo.
Também prestigiaram a cerimônia os integrantes do CSM, desembargadores Francisco Eduardo Loureiro (corregedor-geral da Justiça) e Ricardo Cintra Torres de Carvalho (presidente da Seção de Direito Público); o ouvidor do TJSP, desembargador Afonso de Barros Faro Júnior; os desembargadores Antonio José Martins Moliterno, Paulo Magalhães da Costa Coelho, Luís Francisco Aguilar Cortez, Rubens Rihl Pires Corrêa, Luís Paulo Aliende Ribeiro, Vicente de Abreu Amadei, Francisco Carlos Inouye Shintate e Nelson Paschoal Biazzi Júnior; o juiz substituto em 2ª Grau Marcos Pimentel Tamassia; integrantes do Ministério Público; servidores e advogados.
Trajetória - Nasceu em Barretos (SP), em 1957. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Laudo de Camargo do Centro de Ciências Humanas da Universidade de Ribeirão Preto, turma de 1980. Ingressou na Magistratura em 1982, nomeado juiz substituto da 15ª Circunscrição Judiciária, com sede em São José do Rio Preto. Atuou também nas comarcas de Descalvado, Leme, Guarulhos, Rio Claro e na Capital. Foi removido ao cargo de juiz substituto em 2º Grau em 1995 e nomeado juiz do 2º Tribunal de Alçada Civil em 2004. Tornou-se desembargador em 2005.
Comunicação Social TJSP – BC (texto) / PS (fotos)
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