Concurso da Magistratura é tema do novo episódio do podcast Juridiquês Não Tem Vez

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O Concurso para Ingresso a Magistratura é tema do novo episódio do “Juridiquês Não Tem Vez”,  podcast em linguagem simples do Tribunal de Justiça de São Paulo. O tema será dividido em dois programas: neste primeiro, os juízes recém-empossados Caio Hunnicutt Fleury Moraes, Gabriel Vieira Rodrigues Ferreira, Raianne Galiza Marcolino dos Santos e Bruna Marques Libanio Martins, todos aprovados no 190º Concurso, falam sobre rotina de estudos e dão dicas para aqueles que desejam se tornar magistrados no Tribunal de Justiça de São Paulo. No próximo episódio, que será lançado na primeira semana de setembro, Raianne Galiza e Gabriel Ferreira explicam o processo que envolve o ingresso na Magistratura.  
No podcast e no vídeo, o juiz Caio Fleury, primeiro colocado do concurso, destaca a metodologia utilizada nos estudos. “O que me fez passar foi entender que não precisaria esgotar a doutrina de todas as matérias, mas fazer um estudo direcionado, principalmente de acordo com a fase: objetiva, discursiva e oral”, observa. Já a juíza Bruna Martins fala sobre o preparo inicial. “É interessante que você leia relatos de outros aprovados e, com isso, veja o melhor caminho que irá trilhar na sua preparação.” 
A quantidade de tempo de dedicação também foi abordada. “Estudava de quatro a seis horas por dia e fazia questões como forma de fixar aquele conteúdo”, explica o juiz Gabriel Ferreira. “Estudava, no início, oito horas por dia, mas veio a necessidade de trabalhar e passei a estudar de quatro a cinco horas, e também no trajeto para o trabalho, cursos e em casa. Não era algo tão demarcado por causa da rotina do dia”, conta a juíza Raianne Galiza.  
Os entrevistados também lembraram dos desafios da prova objetiva, primeira fase do concurso, e da avaliação discursiva e prática de sentença. “Sem sombra de dúvidas, é a fase mais complexa [prova objetiva], por isso é fundamental fazer um mapeamento das matérias que você não vai tão bem, para então dominá-las e elevar sua pontuação”, ressalta Bruna Martins. Sobre a prática de sentença, Gabriel Ferreira acrescenta: “Não basta escrever bem, é preciso ser técnico. Então, adicionei ao meu estudo o treino específico para a segunda fase, em que pegava provas anteriores e as fazia efetivamente.” 
A prova oral, em que os candidatos precisam responder perguntas feitas diretamente pela banca examinadora, foi bastante discutida no podcast. "É realmente muito desafiador, um momento em que você está completamente exposto. Precisamos nos despir desse medo para conseguirmos superar as barreiras”, diz Bruna Martins. “Fiz muitos treinos, simulava em casa e estudava 24 horas antes de quando seria a apresentação. Para mim, isso foi fundamental”, destaca Gabriel Ferreira.  
O juiz Caio Fleury lembra que, no 189º Concurso, não passou na prova objetiva. “Parece que é o fim do mundo quando algo não dá certo, mas hoje eu teria mais tranquilidade por saber que as coisas vão acontecer no tempo que têm que acontecer”, reforça. Já a juíza Raianne Galiza revela que mudou a mentalidade para deixar a rotina de estudos mais leve. “Eu me casei durante o concurso, fui para lua de mel antes da prova oral. Então, a dica que dou é ter essa leveza desde o início.”  
O Juridiquês Não Tem Vez está disponível nas plataformas Apple Podcast, Spotify e Deezer. Confira também a página de podcasts do TJSP. O programa conta, ainda, com vídeos curtos, de até um minuto, veiculados no Youtube e no site. O objetivo é explicar, de forma simples e sucinta, um termo jurídico ou o funcionamento de um setor do Tribunal. Diversos temas já foram trabalhados em episódios anteriores, como direito do consumidor, tribunal do júri, inventário, guarda de crianças, alienação parental, questões raciais, entre outros. Confira a playlist no Youtube ou acompanhe as redes sociais do TJSP – Instagram e Facebook
 
Comunicação Social TJSP – FS (texto) / AO (arte) 
 
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