InspirAÇÕES: paixão pela literatura e carreira no TJSP forjam trajetória de servidora como escritora

Talento lhe rendeu prêmio na Flip deste ano.

 

Maria Regina Prieto Sementino Bomfim da Silva tomou posse como escrevente do Tribunal de Justiça de São Paulo em 1993, na Comarca de Teodoro Sampaio, onde trabalha desde então. Além de servidora, ela é também escritora, autora de quatro livros e diversos contos e crônicas. Ao contrário da carreira como funcionária pública, que teve dia e hora para começar, a trajetória como escritora começou logo ao nascer.
Regina cresceu cercada por histórias e livros apresentados pela mãe, a tia e a avó. Graças a isso, ela encontra, na escrita e na leitura, uma maneira de expressar seus sentimentos e experiências. “A literatura sempre foi um refúgio para mim, uma forma de explorar mundos diferentes e compartilhar histórias que toquem o coração das pessoas”, diz. A introdução às clássicas fábulas dos irmãos Grimm, de Hans Christian Andersen e às obras de Monteiro Lobato ela deve à mãe e à tia, que “plantaram a semente do amor pelos livros desde cedo”. Da avó, que ela define como exímia contadora de histórias, veio a habilidade de criar narrativas. “Ela tinha o dom de transformar qualquer situação em uma história mágica, e isso definitivamente influenciou minha maneira de ver o mundo”, afirma.
Regina se inspira em uma vasta gama de autores e gêneros literários, mas também alimenta a criatividade com seu cotidiano.  “Observo bastante o dia a dia do Tribunal e, muitas vezes, são essas pequenas observações que acabam se transformando em histórias,” revela.
O incentivo para seguir carreira no TJSP também veio da família: inspirada por sua tia, que era oficial de justiça e sempre falava com entusiasmo sobre a carreira, e por sua irmã, que ingressou no Tribunal alguns anos antes, a escritora encontrou uma oportunidade de alcançar o desejo de mudar de vida e de migrar com a família da Capital para o interior do estado, onde sempre quis viver.
O amor pela literatura seguiu acompanhando Regina durante toda sua trajetória no Judiciário, mas foi somente aos 40 anos que ela decidiu transformar suas próprias histórias em livros. Em 2008, a servidora publicou seu primeiro título, “Para Sempre”, sobre um garoto fictício que não se conformava em ficar escondido em seus rascunhos. “Gabriel é o personagem que me impulsionou a dar esse passo, como se ele insistisse para que sua história fosse contada.” A repercussão positiva da obra a incentivou a continuar escrevendo, e os escritos se tornaram outras publicações, como “Tudo Posso aos Quinze Anos”, inspirado na adolescência de suas filhas, e “As Fadas dos Livros”, que lhe rendeu o apelido homônimo.
Sua trajetória como escritora foi reconhecida em algumas premiações que recebeu, com destaque para o primeiro lugar na antologia “Contos, Crônicas e Poemas de Natal” da editora Selo Off Flip 2024, com a crônica “Enquanto Existir Papai Noel”, além de outros prêmios no estado. Neste ano, também recebeu menção de congratulação na Câmara Municipal de Teodoro Sampaio pelo lançamento do livro “As Fadas em Missão”. “Esses prêmios são uma validação do que sempre acreditei: que a literatura tem um papel fundamental em nossas vidas”, declara.
Além de escrever, ela também participa ativamente de concursos literários e de iniciativas para incentivar novos talentos.

 

Comunicação Social TJSP – GC (texto) / AO (arte)
imprensatj@tjsp.jus.br

 

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