EPM forma 55 especialistas em Direito Processual Civil
Foi realizada na última quinta-feira (21/2), no auditório da Escola Paulista da Magistratura - EPM, a cerimônia de conclusão de seu 3º curso de pós-graduação lato sensu, especialização em Direito Processual Civil, coordenado pelo desembargador José Roberto dos Santos Bedaque.
A solenidade foi presidida pelo desembargador Roberto Antonio Vallim Bellocchi, presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, e contou com a presença dos desembargadores Ruy Pereira Camilo, corregedor-geral da Justiça; Marcus Vinicius dos Santos Andrade, diretor da EPM; Antonio Rulli Junior, vice-diretor da EPM e diretor eleito para o biênio 2008/2009; Pedro Luiz Ricardo Gagliardi, conselheiro da EPM e vice-diretor eleito para o biênio 2008/2009; Carlos Augusto Guimarães e Souza Júnior, presidente do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem) e ex-diretor da EPM; Oscarlino Moeller, conselheiro eleito da Escola; Oldemar Azevedo, coordenador da secretaria e do setor financeiro da EPM; e Marco Antonio Marques da Silva, coordenador geral pedagógico.
Em nome da turma, discursou o juiz Carlos Vieira Von Adamek, integrante da comissão coordenadora dos Cadernos Jurídicos da EPM, que agradeceu aos professores e destacou a importância do curso para os formandos, em especial diante das complexas alterações efetuadas, nos últimos anos, no Código de Processo Civil. “Esse curso primou não apenas pela eficiência técnica a respeito da matéria, mas também pelos debates inteligentes que tivemos, voltados para a necessidade de encontrarmos novas soluções para as questões que se apresentam, quase que diariamente, em razão da evolução constante desse ramo do Direito.” Ele também afirmou que a conclusão do curso representa não um ponto de chegada, mas um ponto de partida para os formandos: “Para nós, é sempre presente a preocupação com a justiça e não apenas com o Direito ou a com lei, que, infelizmente, não evoluem com a mesma rapidez que a sociedade”, ponderou.
Na seqüência, o desembargador Marcus Vinicius dos Santos Andrade cumprimentou os formandos, afirmando que a diretoria da Escola sente-se orgulhosa pelo desempenho que tiveram e os aguarda em outros cursos e eventos. Acrescentou que os cursos de pós-graduação da EPM estão credenciados no Conselho Estadual de Educação e no Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação e qualificados como “atividade jurídica” para os efeitos de ingresso na magistratura.
O diretor da EPM também agradeceu a presença do presidente e do corregedor-geral da Justiça à solenidade, salientando que ela demonstra não apenas o valor e o prestígio conferidos pelo Tribunal de Justiça à Escola Paulista da Magistratura, mas também a união de interesses e de propósitos: “É um marco decisivo para a Escola e um impulso para sua atividades. E nos dá a certeza de que caminhamos juntos, pois a Escola Paulista da Magistratura é um órgão do Tribunal de Justiça de São Paulo e seu braço cultural, responsável pela formação e aperfeiçoamento dos magistrados, de forma a possibilitar-lhes o melhor exercício da atividade jurisdicional, além de difundir a cultura judiciária em seus diversos cursos de pós-graduação e extensão universitária, abertos à comunidade jurídica”, concluiu o desembargador Marcus Vinicius dos Santos Andrade.
Ao final da solenidade, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Roberto Vallim Bellocchi, parabenizou os formandos pelo sucesso na realização do curso. “Essa é uma etapa difícil, mormente nos dias de hoje, diante das dificuldades por que passam a magistratura, o Estado e o País. Estudar nem sempre é possível e, quando é possível, nem sempre é fácil, razão pela qual presto uma homenagem pessoal a todos.” Ele também homenageou os desembargadores presentes à solenidade: “Todos têm uma história escrita na magistratura de São Paulo e na ordem judiciária desse País. São homens vividos, preocupados; homens de força e de vontade”, ressaltou, acrescentando que “falar como presidente do Tribunal de Justiça é prestar uma homenagem aos formandos; falar como magistrado é prestar uma dupla homenagem, porque, antes de ser presidente, também sou, com muito orgulho, magistrado”, afirmou.
Ele recordou ainda a história da EPM e chamou a atenção para a iniciativa e obstinação de seus diretores no trabalho de implantação e de ampliação da instituição. “A Escola, criada há menos de vinte anos, firmou-se no contexto jurídico de São Paulo. É uma referência no País e em outros países, em especial naqueles de língua portuguesa”, finalizou o desembargador Vallim Bellocchi.