Envolvido na morte de casal de adolescentes é condenado
Paulo César da Silva Marques, o “Pernambuco”, foi condenado ontem (8/11) a 110 anos e 18 dias de reclusão em regime inicial fechado por participação na morte de Liana Friendenbach e Felipe Caffé, em Juquitiba, na Grande São Paulo, em 2003.
O Júri Popular, que aconteceu na Câmara Municipal da cidade de Embu-Guaçu, começou às 9 horas da manhã de quarta-feira (7/11) e acabou por volta das 20 horas de ontem com a leitura da sentença pela juíza Patrícia Padilha, depois de quase 24 horas de julgamento.
Paulo César foi acusado e condenado por dois homicídios qualificados, um pela morte de Felipe (18 anos de reclusão) e outro de Liana (19 anos, 9 meses e 18 dias); dois crimes de seqüestro e cárcere privado (mais 8 anos de reclusão por cada um); três estupros (11 anos e três meses por cada um) e duas participações no crime de estupro de terceiros (11 anos e três meses por cada). A soma das penas individuais atingiu os 110 anos e 18 dias.
Em julho do ano passado, três dos demais envolvidos no crime também foram condenados por Júri Popular. Agnaldo Pires a 47 anos e três meses de reclusão por estupro; Antonio Caetano da Silva a 124 anos por vários estupros; e Antonio Matias a seis anos de reclusão e um ano, nove meses e 15 dias de detenção pelos crimes de cárcere privado, favorecimento pessoal, ajuda à fuga dos outros acusados e ocultação da arma do crime.
Roberto Aparecido Alves Cardoso, o “Champinha”, também acusado pelos crimes e não julgado por ser menor de idade à época, está recolhido em uma unidade de saúde da Fundação CASA-SP desde o dia 3 de maio passado, conforme determinação do Departamento de Execuções da Infância e da Juventude do TJSP.