Magistradas da IAWJ visitam Tribunal de Justiça
A Presidência do Tribunal de Justiça recebeu nesta terça-feira (23/9) a visita das juízas norte-americanas Arline Pacht, Leslie M. Alden e Joan D. Winship, respectivamente fundadora, presidente e diretora da International Association of Women Judges (IAWJ – Associação Internacional de Magistradas), e da desembargadora Shelma Lombardi de Kato, do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso.
Elas foram recebidas pelo presidente do TJSP, desembargador Roberto Antonio Vallim Bellocchi, que é membro da IAWJ.
As magistradas conheceram algumas dependências do Palácio da Justiça e falaram um pouco sobre a IAWJ e sua atuação.
Também estiveram presentes as desembargadoras Maria Cristina Zucchi, Constança Gonzaga Junqueira de Mesquita e Isabela Gama de Magalhães Gomes, do Tribunal de Justiça de São Paulo; a juíza assessora da Presidência do TJSP, Ana Amazonas; e magistradas da capital.
Sobre a IAWJ
A Associação Internacional de Magistradas começou a nascer em 1989, quando 50 eminentes mulheres juristas de vários países do mundo juntaram-se aos membros da Associação Nacional das Mulheres Juízas dos Estados Unidos por ocasião do 10º Encontro Anual em Washington, para celebrar uma década de realizações e crescimento.
Naquele congresso, as juízas norte-americanas e suas colegas do exterior concordaram que havia chegado o tempo de formar uma aliança para promover os direitos e interesses das mulheres a nível mundial, por meio de ações que melhorassem a administração da Justiça. Passados alguns anos, as organizações de mulheres juízas floresceram em todos os continentes.
Nesse período, o Comitê para Assuntos Internacionais da NAWJ (National Association of Women Judges) tomou a iniciativa de formar a nova organização global – a International Association of Women Judges (IAWJ) –, formalmente instituída em outubro de 1991, quando juízas de 15 nações ratificaram sua Constituição e seus Estatutos.
Dentre os objetivos da IAWJ, estão:
1. Encorajar a formação e o crescimento das Associações de Magistradas em todo o mundo, de modo a que possa servir aos interesses de seus membros e melhorar a eficiência do Judiciário por meio da educação, treinamento e outros programas de apoio;
2. Promover e coordenar ações coletivas entre juízas, globalmente, de maneira que elas possam enfrentar eficazmente os problemas crítico-legais e judiciais que impedem a verdadeira igualdade para todas as pessoas;
3. Facilitar o intercâmbio de formação e pesquisa em questões legais de especial interesse das mulheres;
4. Aumentar o número de juízas em todos os níveis do Judiciário, de maneira que as mulheres participem com igualdade do desenvolvimento da ordem jurídica e assegurem a promoção dos direitos e interesses das mulheres em todos os sistemas legais-judiciais; e
5. Minimizar o preconceito de gênero nos sistemas judiciais, por meio do estudo, desenvolvimento, material educativo e propiciando treinamento para homens e mulheres juízas.