Ouvidora do TJSP é eleita 2ª vice-presidente do Cojud
Nova diretoria escolhida em encontro sediado pelo TJAP.
O Tribunal de Justiça de São Paulo estará representado na diretoria do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais (Cojud) com a eleição da desembargadora Lígia Bisogni, ouvidora do TJSP, para a 2ª vice-presidência do órgão. A magistrada foi eleita na última quinta-feira (24), durante o 7º Encontro do Cojud, que aconteceu entre os dias 23 e 25 de novembro, sediado pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). O desembargador Afonso de Barros Faro Júnior, ouvidor substituto do Judiciário paulista, também participou do evento.
Com mandato de três anos, a diretoria será presidida pelo desembargador Altair Lemos (TJRS) e também terá os desembargadores Jayme Ferreira (TJAP, 1º vice-presidente), Clóvis Santinon (TJMSP, 1º secretário) e Flávio Gambogi (TRF-6, 2º secretário).
A desembargadora Lígia Bisogni frisou a relevância do encontro para o fortalecimento das ouvidorias no Brasil. “Os tribunais do país estão reservando às ouvidorias um espaço muito importante no cenário do Poder Judiciário, pois elas são um filtro de avaliação para os órgãos superiores”, afirmou a magistrada, que também mencionou propostas importantes que foram debatidas no encontro. A magistrada também mencionou a alegria pela eleição de São Paulo ao Cojud.
O evento teve a participação 35 ouvidores do sistema de Justiça brasileiro e contou com ampla programação. Além da eleição, foram realizadas palestras, painéis e uma escuta ativa na aldeia indígena Wajãpi, marcando o encerramento da sétima edição do encontro.
Debates
Foram discutidas demandas recebidas pelas ouvidorias judiciais, bem como as prerrogativas e as funções institucionais na representação dos legítimos interesses do cidadão, além do compartilhamento de boas. Temas como uso de dados pelo poder público, transparência e controle social, ampliação da acessibilidade e comunicação dos atos processuais na Amazônia foram abordados.
O encontro também destacou um crescimento no atendimento aos cidadãos nos últimos anos. Entre 2020 e 2021, houve um salto de 7% para 18%, e a estimativa é de que esse índice atinja 23% até dezembro deste ano, de acordo com estatísticas apresentadas pelo ouvidor-nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello.
Cojud - Fundado em 2015, o Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais é uma sociedade civil sem fins lucrativos que integra magistrados dos Tribunais de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais Militares que estiverem exercendo o cargo de ouvidor nas respectivas Cortes.
*Com informações do TJAP
Comunicação Social TJSP – RD (texto) / TJAP (fotos)
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