Vara da Infância e da Juventude da Penha promove palestra sobre reabilitação de crianças e adolescentes com deficiência

Especialistas abordaram a importância do vínculo afetivo.

A Vara da Infância e da Juventude do Foro Regional Penha de França, em parceria com o Centro Especializado em Reabilitação (CER) - Unidade Penha, promoveu, na sexta-feira (23), a palestra “A importância do vínculo afetivo para a reabilitação”, sobre crianças e adolescentes que possuem algum tipo de deficiência. O evento virtual, que contabilizou cerca de 160 inscritos, foi realizado pelo juiz Paulo Roberto Fadigas Cesar e coordenado pelos setores técnicos da Vara da Infância e da Juventude do Fórum Penha, sendo parte de um projeto de capacitação para educadores. As palestrantes convidadas do dia, a assistente social Zenailda Gonçalves Cordeiro e a psicóloga Juliana de Oliveira Ferreira, atuam no CER e fazem parte da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Deficiência.
“Nesses encontros, criamos vínculos institucionais, conhecemos mais profundamente o trabalho uns dos outros, tornando o resultado mais fluído e, consequentemente, favorecendo nossos assistidos”, afirmou Paulo Roberto Fadigas Cesar. Ao longo da palestra, o magistrado indagou às palestrantes sobre assuntos diversos, como o envolvimento dos Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saicas) e da família na reabilitação, a importância do transporte especializado, a relação da escola nesse processo e o trabalho com vítimas de violência sexual.
Para a assistente social Zenailda Cordeiro, a reabilitação é um desafio. “Muitas vezes não é reabilitação, mas habilitação. Temos que habilitar a pessoa a conviver com aquela deficiência e de forma que não dependa do outro para tudo”, falou. “O olhar, o carinho, o cuidado no falar, tudo isso é muito importante para que a criança ou o adolescente perceba o interesse que temos naquele caso e nos ajude a ajudá-lo. Às vezes, não sabemos o que está sendo processado e entendido por eles. A comunicação ocorre de várias formas e, se for desenvolvida de maneira positiva, eles estarão mais receptivos e abertos a receber os cuidados”, completou.
A psicóloga Juliana Ferreira ressaltou a importância de ser sensível quanto à necessidade do outro, não só diante de quem passa pela reabilitação, mas também da família. “Entendemos que é importante acolher a todos. Temos que ter esse olhar para os pais, que também estão em sofrimento”, analisou. Ao final, Juliana disse ser “motivo de muita alegria compartilhar conhecimento”, enquanto a assistente social judiciária Maria Cristina Costa Vallim, que organizou o evento, se despediu do grupo esperando os próximos encontros. “Esses momentos precisam continuar, porque é dessa forma que vamos aprimorar nosso trabalho”, finalizou.
O promotor de Justiça Sérgio Ricardo Gomes de Moura também prestigiou o evento.

Comunicação Social TJSP – SB (texto) / AC (fotos)
imprensatj@tjsp.jus.br

 

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