Para TJSP, comemoração do Dia da Enfermagem é sinal de respeito e agradecimento aos profissionais que estão na linha de frente
12 de maio é o Dia Internacional da Enfermagem.
Essa profissão de origem milenar sempre mereceu elogios, mas agora, em época de pandemia provocada pela Covid-19, esses elogios têm que ser redobrados e difundidos. São os enfermeiros e enfermeiras que cuidam, protegem, nutrem pessoas convalescentes, idosos e deficientes. Durante séculos, a enfermagem tem formado profissionais, em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.
A enfermagem é a dinâmica das ações sistematizadas que dão assistência ao ser humano e essas ações devem ser realizadas em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem.
E, nessa hora de mudança de comportamento, medos, aflições, doenças e mortes em que as param para enaltecer e agradecer o trabalho desses profissionais, o TJSP o faz, por meio da supervisora do Serviço de Enfermagem (SGP 4.2.3) Maria Socorro Teles Feitosa Borsio. Com o relato de uma enfermeira no dia a dia da linha de frente, os integrantes do Poder Judiciário paulista aplaudem todos os profissionais de outras áreas que também contribuem para a recomposição da saúde daqueles que tanto precisam de cuidados.
Vida real
“Sou enfermeira no Tribunal de Justiça há 17 anos e, durante esse período, optei por sair da assistência direta ao paciente internado para me dedicar ao atendimento ambulatorial e administrativo aqui nesta Corte de Justiça. Recentemente fui surpreendida com um quadro de pneumonia por Covid-19. Foi um grande susto! Afinal, é tudo muito novo. Além dos novos protocolos para atendimento, são muitas fontes de informações com linguagens e conteúdos diversos, que mais atrapalham do que ajudam.
Pois bem, após me recuperar, fiquei curiosa em saber, na prática, o que realmente estava acontecendo e o que eu poderia fazer para ajudar ou contribuir com minha experiência e profissão (desde que não atrapalhasse minha atividade no Tribunal de Justiça). Enviei meu currículo para algumas instituições colocando uma única observação: teria que ser no período noturno.
Logo fui chamada. Há alguns dias comecei a trabalhar à noite na triagem de pacientes com sintomas de infecção pelo coronavírus. Tem sido uma experiência impossível de mensurar, seja no aspecto profissional, seja no pessoal. Já atendi dezenas de pessoas em diferentes situações: do mais grave (necessitando urgente de intubação com respiração artificial) até aquele sem sintoma físico, mas que nos procurou por ter tido contato com alguém infectado. Muitos desses casos apresentaram resultado positivo.
Nos atendimentos, o que posso observar de comum nas pessoas são sentimentos de pavor, de medo... A insegurança no olhar está estampada no rosto de cada um.
Não posso me esquecer da grande quantidade de colegas da área da saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas) que foram e continuam sendo infectados.
A pandemia é real e grave. Precisamos nos cuidar e preservar aqueles que estão ao nosso lado.
Respeitar a saúde do próximo é o lema a ser seguido nesse momento tão complicado.
E, enquanto durar a pandemia e eu tiver forças, continuarei, juntamente com minha valorosa equipe de enfermeiros, a dar a minha contribuição para a saúde dos colegas do TJSP e de todos aqueles que precisarem.”
Como surgiu o Dia da Enfermagem – Em 12 de maio se comemora mundialmente o Dia da Enfermagem e o Dia do Enfermeiro, em homenagem a Florence Nightingale, marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu nesse dia no ano de 1820. No Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.
Falando em saúde e em profissional da saúde vale o registro – "Bom dia! Eu, como servidor do TJSP, só tenho a agradecer o empenho do Tribunal em imunizar os magistrados e, também, os servidores. Sinto-me tratado com dignidade! Orgulho-me de fazer parte do Tribunal de Justiça de São Paulo. Muito obrigado!" José Ferreira da Silva Júnior (assistente judiciário da 1ª Vara Judicial da Comarca de Tremembé)
Comunicação Social TJSP – RS (texto) / JT (arte) / AP (fotos)
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