Faculdade Jaguariúna realiza júri simulado

            “O Tribunal do Júri é uma das mais belas instituições do mundo jurídico. É a expressão máxima da democracia, quando a sociedade julga seus pares, fazendo valer o axioma de que a voz do povo é a voz de Deus.” Com esta definição, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ricardo Cardozo de Mello Tucunduva, abriu a 8ª edição do Júri Simulado da Faculdade Jaguariúna (FAJ), realizado na sexta-feira (23), no Teatro Municipal de Jaguariúna. 

        O evento reproduziu todo o protocolo de um Tribunal do Júri, sob a organização dos alunos do 8º semestre do Curso de Direito da FAJ, que utilizaram os conhecimentos adquiridos na disciplina Processual Penal, ministrada pelo professor Gustavo Previdi Vieira de Barros.  

        “O júri simulado da FAJ já se tornou uma verdadeira tradição e um dos eventos mais importantes e esperados do curso de Direito durante o ano, pois envolve desde os alunos, professores, coordenação, direção, colaboradores  e até a comunidade em geral, em especial, pais, amigos, filhos, parentes e cônjuges de nossos alunos”, ressalta o diretor acadêmico da FAJ, professor Flávio Fernandes Pacetta.

        O representante de turma, Rosembergue Pompéia da Silva, traduziu o significado do júri para os estudantes. “É uma somatória de conhecimento. Criamos uma união na sala, em que cada um foi responsável por uma função.”

         O caso - Sempre a partir de um caso real - sobre o qual os alunos não sabem o veredicto a que se chegou ao final do processo verdadeiro - tudo é feito e organizado pelos próprios alunos. Ou seja, os policiais, a defesa, a acusação, os jurados, oficiais de Justiça, escreventes e todos os envolvidos no julgamento são estudantes da FAJ. Desta vez, vários alunos do curso de Ciências Contábeis, que tem a matéria Direito na grade curricular, também atuaram no júri.

        O julgamento deste ano tratou de quatro réus, sendo dois acusados de homicídio e outros dois por tentativa, cometidos contra a mesma vítima, no ano de 2002, em Jaguariúna. Segundo a acusação do Ministério Público, os crimes teriam sido cometidos por policiais militares e guardas municipais. Após ouvir todas as testemunhas, o depoimento dos réus, analisar os argumentos da defesa e da acusação, os jurados se reuniram e decidiram absolver os réus, inocentando-os das acusações da Promotoria. A juíza Larissa, então, anunciou a sentença e deu por encerrado mais um Júri Simulado da FAJ.

        
        Comunicação Social TJSP – Com informações FAJ Jaguariúna (texto/fotos)

        imprensatj@tjsp.jus.br

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