Palestra do Cetra aborda teorias de conflitos

        Nesta quinta-feira (20), o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NPMCSC), apoiado pelo Cetra – Centro de Treinamento e Apoio aos Servidores do TJSP –, realizou a palestra  Moderna Teoria do Conflito e Teoria dos Jogos com o juiz do Tribunal de Justiça da Bahia André Gomma de Azevedo. A aula aconteceu na sede do Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP).
        André Gomma de Azevedo é instrutor de técnicas autocompositivas do Movimento pela Conciliação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e da Escola Nacional da Magistratura (ENM/AMB).
        Na abertura do evento, o coordenador do NPMCSC, desembargador Vanderci Álvares, falou da satisfação da parceria entre o Cetra e o CRA, bem como a de trazer para São Paulo um palestrante dotado de saber jurídico invejável. O desembargador contou que sempre buscou uma definição para o Cejusc (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania), principalmente para as pessoas mais simples. Durante uma viagem ao interior do Estado para a instalação de mais um Cejusc, a definição foi encontrada. Ele estava numa padaria quando uma senhora, notando sua presença de terno e gravata, perguntou-lhe se era o homem que veio de São Paulo para instalar a "Justiça rapidinha". Termo adotado por ele.
        O magistrado da Bahia se disse sensibilizado, que há empolgação fora de São Paulo sobre os Cejusc instalados e que toda a estrutura existente é encantadora. Ele ressaltou ainda que existe no TJSP um corpo muito bem articulado e parcerias que estão dando certo. "Fico feliz por ter dado um grão de areia nessa praia que é o TJSP." O palestrante também reconhece que o Judiciário está passando por modificações, que é um lugar de aprendizagem e que não se reduz em somente chancelar decisões. "O papel do Judiciário é auxiliar no equilíbrio da família. O papel do mediador não é apresentar solução e, sim, agir de forma a estimular as partes a resolverem a relação conflituosa. Em muitos casos não é o dinheiro que está por trás do conflito", concluiu.

        Comunicação Social TJSP – LV (texto) / GD (fotos)
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