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Colégio de Presidentes se reúne no Espírito Santo

Desembargador paulista é um dos palestrantes

         Desde ontem (25), no Tribunal de Justiça do Espírito Santo, realiza-se o 88º Encontro do Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil. O encontro, que termina hoje, reúne os presidentes de todos os Estados e Territórios do país para debates de assuntos como reforma política, o novo CPC, as demandas do CNJ, entre outros temas. O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador José Roberto Bedran, está entre os presentes.
        A abertura oficial do evento, presidida pelo desembargador Manoel Alves Rabelo, presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, e com a presença do governador Renato Casagrande, contou com a presença de muitas autoridades estaduais, desembargadores, juízes, políticos, empresários, advogados e servidores.
        O presidente Manoel Rabelo agradeceu a presença de todos e deu as boas-vindas aos presidentes de tribunais: “É para nós uma honra e um privilégio recebê-los para mais uma rodada de debates na busca de soluções e alternativas para o bom funcionamento do Poder Judiciário”.
        Segundo o presidente do TJES, “o Colégio de Presidentes é o fórum adequado para discussão e diálogo de questões que transcendem ao mero debate burocrático, contribuindo para o aperfeiçoamento do Poder Judiciário”.
        O desembargador Marcus Antônio de Souza Faver, presidente do Colégio Permanente de Presidentes, abriu os trabalhos do Colégio de Presidentes, destacando a morte da juíza do Estado do Rio de Janeiro, Patrícia Acioli, assassinada no dia 12 de agosto. "Esta reunião tem um significado muito especial, ou melhor, alguns significados especiais. Primeiro, porque começa com uma marca de uma tragédia. Quando uma juíza é assassinada brutalmente em função das suas atividades constitucionais e institucionais, é sinal de que nós estamos passando por um momento extremamente delicado na vida brasileira.”
        O presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Nelson Calandra, também pediu mais segurança para os juízes e mais união da magistratura de 1º e 2º graus: "Acho que chegou a hora da magistratura de 1º e 2º graus darem as mãos e mudar o Brasil, porque não existe aqui duplo grau de jurisdição, mas quádruplo. Hoje o Brasil é réu na Corte Interamericana de Direitos Humanos por causa desse sistema."
        Convidado de honra do evento, o ex-senador Bernardo Cabral falou sobre a "Reforma Política", destacando  temas como eleição proporcional, financiamento público de campanhas, entre outros.
        Hoje (26), o 88º Encontro prosseguiu com a palestra “Alguns aspectos relevantes do novo CPC", proferida pelo desembargador José Roberto Amorim, do Tribunal de Justiça de São Paulo, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça desde o último dia 15. Depois dele, falou o secretário-geral do CNJ, José Guilherme Vasi Werner, sobre "Gestão de demandas e o CNJ".
        Na tarde de sexta-feira, o Encontro continua a partir das 14 horas, com a palestra do desembargador Leo Lima (TJRS): "Gerenciamento de Recursos de Depósitos Judiciais à disposição da Justiça Estadual".  A partir das 16 horas, acontecem as manifestações dos presidentes e, no encerramento, a elaboração da "Carta de Vitória".

        Comunicação Social TJSP - RS (texto com informações e fotos do TJES)
        imprensatj@tjsp.jus.br


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