DSTs e gravidez precoce são assuntos de palestra no Fórum João Mendes

        A Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo e a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Comesp), com apoio da Escola Judicial dos Servidores, realizaram hoje (30) a palestra Doenças Sexualmente Transmissíveis na Adolescência, com a médica ginecologista Albertina Duarte Takiuti, na Sala do Servidor do Fórum João Mendes Júnior.

        A juíza da Vara da Violência Doméstica Central e integrante da Comesp, Elaine Cristina Monteiro Cavalcante, abriu o encontro, acompanhada da presidente do Comitê de Ação Social e Cidadania (CASC), Maria Luiza de Freitas Nalini.

        Mestre e doutora em ginecologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher da Secretaria de Estado da Saúde e consultora da Organização Mundial da Saúde e da Organização Panamericana de Saúde para assuntos da adolescência, a palestrante apresentou números alarmantes sobre gravidez precoce e DSTs: na cidade de São Paulo, uma criança, filha de adolescente, nasce a cada 2 horas e 50 minutos e quase 30% da população sexualmente ativa iniciou relações sexuais com menos de 15 anos. São dados que dão ao Brasil o título de campeão latino-americano da gravidez na juventude, a despeito dos diversos métodos contraceptivos.

        “As jovens não usam as ferramentas porque isso implica uma mudança de atitude que confira segurança a elas”, afirmou. “Uma mulher segura não cede emocionalmente ao parceiro que exige sexo sem preservativo. Uma gravidez indesejada ocorre por falta de poder de decisão, em razão também da pressão por um tipo físico e um comportamento social determinados.”

        A médica abordou ainda o papilomavírus humano, o HPV, com cerca de 200 tipos, quatro deles cancerígenos. Se não combatido, o vírus pode ocasionar câncer tanto em homens quanto em mulheres. “A vacina para garotas, que é nova, protege contra quatro tipos e ameniza a ação dos demais”, ressaltou. “Garantir meios de proteger contra HPV, HIV e gestação precoce é promover cidadania.”

        O evento foi acompanhado por 805 pessoas, 77 delas da capital e 728 do interior do Estado.

 

        Comunicação Social TJSP – MR (texto) / GD (fotos)
        
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