Presidente do CASC aborda prática da não-violência em palestra

        A Coordenadoria da Família e Sucessões (CFS) do Tribunal de Justiça e o Comitê de Ação Social e Cidadania (CASC) promoveram hoje (29) a palestra A Prática da Não-Violência, na Sala do Servidor do Fórum João Mendes Júnior. A oradora foi a presidente do Comitê, Maria Luiza de Freitas Nalini, que falou a um público de magistrados e servidores.
        O encontro foi aberto pelo vice-coordenador da CFS, desembargador Miguel Angelo Brandi Júnior, acompanhado do desembargador William Marinho de Faria e o juiz assessor da Presidência Ricardo Felicio Scaff.
        Neuropsicóloga em dependência química e pós-graduanda na área, com atuação no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Bela Vista, estudiosa e praticante de yoga, Maria Luiza teceu um elo entre o cerne dessa milenar filosofia e a conduta pacífica necessária no enfrentamento das adversidades, notadamente a violência nas diversas formas.
        Ela expôs brevemente a origem do Rajayoga – que analisa o ser humano como um todo, formado por corpo, mente e espírito – e sua forma mais popular no Ocidente, o Hatha Yoga, que privilegia o aspecto físico, com a fixação de posturas, os asanas. O resultado final da prática de yoga, que exige autodedicação de longo prazo, é o controle absoluto da mente.
        A prática da não-violência, ou ahimsa, é um princípio ético-religioso que preconiza a estratégia do não-combate e a reunião de pessoas afins para essa finalidade. “Não se trata de passividade ou covardia, mas um enorme esforço pessoal”, ressaltou Maria Luiza. Um ícone de tal postura é o líder indiano Mahatma Gandhi, que liderou a libertação de seu país do jugo britânico com a adoção de uma atitude de paz.
        A palestrante propôs que cada um analise seu grau de responsabilidade nas atitudes de violência propagadas na sociedade, sejam elas físicas ou não. Um antídoto a esse cenário de degradação generalizada reside na valorização de ações positivas. “A não-violência funciona como um campo transformador do espaço e impõe qualidades e potencialidades a este. É uma escolha de comportamento humano.”
        Ao final, Maria Luiza exibiu vídeo produzido pelo CASC e colaboradores em que mostra o trabalho de integração social promovido por uma escola pública de Marsilac, extremo sul de São Paulo, cuja atuação auxiliou na redução de índices de violência e uso de drogas nas proximidades.
        Também prestigiaram o evento os juízes assessores da Presidência Afonso de Barros Faro Júnior, Maria de Fatima Pereira da Costa e Silva e Maria Fernanda de Toledo Rodovalho; os juízes assessores da Corregedoria Geral da Justiça Paulo Roberto Fadigas Cesar e Jayme Garcia dos Santos Junior; o juiz diretor da 1ª Região Administrativa Judiciária e do Fórum João Mendes Júnior, Homero Maion; a juíza da Vara do Foro Central de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e integrante da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Comesp), Elaine Cristina Monteiro Cavalcante; a juíza da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital, Dora Aparecida Martins de Morais; o juiz da Vara do Juizado Especial Criminal de São José dos Campos, Flavio Fenoglio Guimarães; as integrantes da Associação Internacional dos Professores de Yoga do Brasil Anna Ivanov (presidente) e Hatsuko Kawai; as integrantes da Fundação Antonio-Antonieta Cintra Gordinho Maria Thereza Passos Gordinho Amaral de Oliveira (vice-presidente) e Maria Aparecida Ramos Lorena; e as integrantes do CASC Maria Cecilia Barreira e Antonieta Gavião de Almeida Marques da Silva.
        O evento, que teve apoio da Escola Judicial dos Servidores (EJUS), obteve 1.612 inscrições – 195 na capital e 1.417 no interior.

        Comunicação Social TJSP – MR (texto) / RL (fotos)
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