Justiça recebe denúncia contra casal acusado pela morte de menino Joaquim

        Na última sexta-feira (10), o juiz André Quintela Alves Rodrigues, da 2ª Vara do Júri de Ribeirão Preto, recebeu denúncia do Ministério Público contra o casal Guilherme Raymo Longo e Natália Mingoni Ponte, padrasto e mãe do menino Joaquim, encontrado morto em novembro do ano passado no Rio Pardo.

        Ambos foram denunciados por homicídio qualificado – motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. No caso de Natália, o crime está combinado com o artigo 13, parágrafo 2º, “a” do Código Penal (pela omissão em seu dever de cuidar e proteger o filho). Ele ainda responderá pelo crime de ocultação de cadáver.

        Na mesma decisão, o magistrado manteve a prisão preventiva de Guilherme. “Os elementos informativos do inquérito sugerem uma personalidade instável potencializada pelo uso de entorpecentes, o que compromete a regularidade da instrução criminal, diante dos relatos de ameaça sofridos por Natália, bem como pelos indicativos de insensibilidade acentuada e perversidade narrada na acusação e no inquérito policial, para a consecução do delito”, afirmou.

        Foi expedido, ainda, alvará de soltura para Natália, em cumprimento a liminar de habeas corpus deferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

 

        Comunicação Social TJSP – DI (texto) / AC (foto)
        
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