Faculdade Cantareira realiza júri simulado no Tribunal de Justiça

        Na manhã de ontem (25), o Salão do Júri do Palácio da Justiça recebeu estudantes de Direito da Faculdade Integral Cantareira para mais uma júri simulado. Conduzidos pela professora Cristiane Caetano Simões, que atuou como juíza da sessão, os alunos do 4º e 5º anos puderam vivenciar os trabalhos de uma sessão do Tribunal do Júri.

        O corpo de jurados foi composto por quatro homens e três mulheres sorteados entre os estudantes de outros anos que prestigiaram o evento. Iniciados os trabalhos, foi realizada a oitiva das quatro testemunhas (três de acusação e uma de defesa), seguida pelo interrogatório da ré.

        No caso estudado, uma mulher era acusada de participação em um homicídio por fornecer a arma crime. Os fatos ocorreram após uma festa: dois rapazes tiveram uma briga com a vítima, que sacou uma arma para se defender. Os jovens fugiram e teriam conseguido uma pistola semiautomática com a ré, usada posteriormente para matar a vítima.

        Os debates entre a acusação e a defesa foram representados por quatro estudantes cada um. A acusação argumentou que a ré participou ativamente do crime, já que forneceu a arma. Por sua vez, a defesa alegou falta de provas, pois nos autos não havia declaração do autor do disparo sobre onde teria conseguido a pistola. “Senhores jurados, os senhores imaginam que uma estudante de 18 anos teria uma arma semiautomática carregada em casa? Os senhores possuem um objeto como esse disponível em suas residências?”, questionou uma das advogadas.

        Após réplica e tréplica, os jurados votaram os cinco quesitos. Na sequência, a juíza leu a sentença com a absolvição da ré.

        A professora Cristiane agradeceu ao Tribunal de Justiça pela acolhida e disse que a simulação do júri foi bastante satisfatória. “Estou muito orgulhosa de vocês e espero que esta experiência seja sempre lembrada no caminho profissional de todos”, disse aos alunos. Esteve presente, também, o coordenador do curso de Direito, professor e mestre José Guido Neto: “O Tribunal nos cedeu por alguns momentos este espaço para que vocês pudessem sentir a Justiça sendo feita”.
        
A estudante do 1º ano, Marcia Cristina de Souza Santos, ficou impressionada com a beleza do prédio. “Gostei muito da experiência, o local é histórico e nos fez sentir em um julgamento real”, disse.

        No Tribunal de Justiça de São Paulo as visitas monitoradas e os júris simulados devem ser agendados com o Gabinete do Cerimonial e Relações Públicas pelos telefones (11) 3112-0844 e 3113-0961.


        Comunicação Social TJSP – HS (texto) / AC (fotos)
        
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