Gestão de pessoas e de cidades é tema de simpósio no FJMJ

        A Corregedoria Geral da Justiça realizou ontem (15) a 16ª edição do Simpósio Qualidade de Vida no Serviço Público, no Fórum João Mendes Júnior, com apoio  da Escola Paulista da Magistratura (EPM), da Secretaria da Área da Saúde (SAS), do Centro de Treinamento e Apoio aos Servidores (Cetra) e da Secretaria de Primeira Instância (SPI).

        O evento foi aberto pela juíza assessora da Corregedoria Maria de Fatima Pereira da Costa e Silva, que representou o corregedor-geral, desembargador José Renato Nalini. “Nossas palestras têm por objetivo promover discussões e debates sobre inúmeros temas, sempre com a intenção de aprimorar e ampliar o conhecimento de todos”, disse.
        
A primeira palestra, Uma conversa sobre gestão de pessoas e relacionamento humano, foi conduzida pela arquiteta e superintendente de Operações do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac/SP), Lucila Maria Sbrana Sciotti, que coordena cerca de 60 unidades e gerencia mais de 7 mil funcionários.
        
Lucila falou, no início de sua preleção, que o mundo gira em torno da relação entre as pessoas e que somos responsáveis pela dinâmica nos ambientes que frequentamos. Explicou, também, sobre o papel do líder no trato com seu grupo: “equipes de alta performance são formadas por pessoas felizes no ambiente de trabalho. Devemos tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratados”, enfatizou. Ela encerrou ao dizer que “nossas atitudes no trabalho são a vitrine profissional, pois cada um deixará suas marcas, sejam elas boas ou ruins”.

        A segunda parte do evento teve como palestrante a jornalista Natália Garcia, que apresentou o tema Cidades para pessoas. Natália, que é blogueira da revista Superinteressante e conselheira do Minha Sampa, percorreu 12 destinos pelo mundo (Copenhague, Amsterdam, Londres, Paris, Friburgo, Estrasburgo, Lyon, Barcelona, São Francisco, Portland, Cidade do México e Nova York) e compilou um banco de dados com ideias urbanísticas e soluções para problemas das cidades.

        De acordo com a jornalista, “temos a sensação de que São Paulo virou uma superfície de passagem, onde as pessoas vivem em constante locomoção, sem apreciar a cidade”. Ela lembrou que, em São Paulo, as placas de identificação das ruas e avenidas contemplam somente os motoristas e que não há mapas para auxiliar pedestres e ciclistas.

        Natália ainda abordou vários exemplos que conferiu nas localidades que visitou. Em Paris, a margem do rio Sena é convertida em praia artificial e em centros de cultura e lazer durante o verão. Na cidade de Portland (Estados Unidos), onde o clima é muito úmido durante o ano todo, o asfalto foi substituído por calçadas verdes, que contribuem para o escoamento da água. Essa medida resultou em rios mais limpos, pois houve diminuição das impurezas do asfalto levadas pelas chuvas.

        Ao encerrar, a blogueira afirmou que novos projetos têm de quebrar o engessamento de ideias e promover a atualização das regras. “Novos planos precisam contemplar e trazer mais possibilidades na gestão da cidade para que todos tenham condições melhores de vida.”

        Na Capital foram registradas 86 inscrições para o simpósio. Outras 284 pessoas acompanharam a palestra pelo sistema de Ensino a Distância (EAD) em 45 comarcas do Estado.

        
Comunicação Social TJSP – HS (texto) / DS (foto)
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