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Palestra discute tempo de privação de liberdade para adolescentes infratores

        O fórum das varas especiais da Infância e da Juventude da capital promoveu na última sexta-feira (1º) a palestra “Tempo de Privação de Liberdade e a Repetição do Ato Infracional”, com a defensora pública Fabiana Botelho Zapata.

        A chefe da Seção de Serviço Social, Cilene Silvia Terra, abriu o evento e falou sobre o objetivo da palestra: aproximar os vários envolvidos na temática da Infância e Juventude, especialmente aqueles que lidam com adolescentes infratores. “Este encontro é o resultado do esforço da equipe técnica, com o apoio da Administração e dos servidores deste fórum”. A psicóloga judiciária integrante da equipe técnica Amarili Mattar Lorieli fez a apresentação da palestrante. Fabiana Botelho Zapata é formada em Direito pela Universidade São Francisco, integrante do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado de São Paulo e professora. Possui mestrado no curso “Adolescente em Conflito com a Lei”, da Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban).

        Fabiana explicou que a palestra foi elaborada a partir de sua tese de mestrado, produzida em 2011, com dados obtidos no fórum das Varas Especiais da Infância e Juventude. “A pesquisa analisou os efeitos das medidas de internação na recuperação do adolescente ou na repetição do ato infracional.” O trabalho revelou que quanto maior o período de internação, maior a reincidência. “O adolescente que se torna jovem dentro do sistema de internação e posteriormente dentro do sistema prisional é estigmatizado e perde a fase da vida em que se identificaria com uma profissão ou abraçaria oportunidades de empregos”, afirmou.

        Ao final da exposição, a defensora respondeu perguntas elaboradas pelos presentes. O juiz diretor do fórum, Raul Khairallah de Oliveira e Silva, encerrou o evento, enaltecendo a seriedade e independência da pesquisa. “Este espaço no fórum está sempre aberto à apresentação de trabalhos fundamentados, relacionados com a Infância e Juventude”.

        Prestigiaram o evento a juíza corregedora diretora do Departamento de Execuções da Infância e Juventude, Maria Elisa Silva Gibin; defensores; promotores; integrantes da Fundação Casa e entidades envolvidas com a Infância e Juventude, magistrados e funcionários do TJSP.


        Comunicação Social TJSP – DI (texto e fotos)
        
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