Palestra no FJMJ aborda fatores de proteção à violência contra criança e adolescente
A Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça de São Paulo, em parceria com a Escola Paulista da Magistratura (EPM), realizou ontem (3) a palestra ‘Fatores Protetores da Violência no Contexto da Família, da Sociedade e do Estado’, na Sala do Servidor do Fórum João Mendes Júnior.
O encontro teve a presença do coordenador da CIJ, desembargador Eduardo Cortez de Freitas Gouvêa; da psicóloga e psicodramatista Dalka Chaves de Almeida Ferrari e da coordenadora do Núcleo de Apoio Profissional de Serviço Social e psicologia da Coordenadoria, Ana Cristina Amaral Marcondes de Moura.
A palestrante Dalka Ferrari é especialista em violência doméstica e psicologia clínica e educacional e atua como coordenadora-geral do Centro de Referência às Vítimas de Violência (CNRVV) do Instituto Sedes Sapientiae, além de ser docente e integrante da diretoria da instituição. Ela iniciou a explanação tecendo breve progressão histórica do movimento de proteção legal aos jovens, que culminou em 1990 com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), pelo qual a concepção da criança/adolescente como cidadão e sujeito de direitos é homologada.
Também foram abordados trabalhos de atuação na prevenção às situações de risco, como o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Trata-se de unidades públicas que ofertam serviços especializados e continuados às famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos e vitimados por diversas modalidades de violência. A atuação do CNRVV, por meio de ações desenvolvidas em instituições, por exemplo, foi igualmente discutida.
“Só quando todos estiverem esclarecidos e envolvidos na proteção de crianças e adolescentes é que será transmitida uma mensagem clara e unificada de que a sociedade brasileira não tolerará o abuso sexual de crianças”, afirmou.
Quase 200 pessoas inscreveram-se para assistir presencialmente à palestra, e outras 600 acompanharam o encontro pela modalidade de ensino a distância (EAD).
Comunicação Social TJSP – MR (texto) / AC (foto)
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