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Monja Coen fala sobre cultura de paz no simpósio ‘Qualidade de Vida’

        A 2ª etapa do Simpósio Qualidade de Vida no Serviço Público, realizada hoje (3) na Sala do Servidor do Fórum João Mendes Júnior, tratou do tema ‘Paz: Construindo uma Cultura’ e teve um início inusitado. A palestrante, Monja Coen Sensei, convidou as pessoas presentes a participarem de um breve exercício de respiração e chamou a atenção de todos para as consequências de certas atitudes, como sentar em uma cadeira, no corpo físico. “Em decorrência de nossa postura, podemos sentir, às vezes, dores no pescoço ou nas costas. Cuidar das consequências de nossas atitudes no corpo físico também faz parte da cultura de paz”, declarou.

        O juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça Ricardo Tseng Kuei Hsu celebrou o sucesso do simpósio no início do encontro. “A Corregedoria tem grande preocupação com nossos servidores, e todas as iniciativas para valorizar esses funcionários serão prontamente atendidas. A Monja Coen possui agenda extensa, mas sempre que é solicitada a comparecer aqui, no Tribunal de Justiça, atende prontamente.”

        Ao encerrar a atividade respiratória, a missionária falou um pouco a respeito da existência humana. “A gente se esquece da imensidão da vida. Somos feitos do mesmo material que as estrelas. Quando nos damos conta disso, nossa perspectiva muda e todas as pequenas desavenças do cotidiano, em casa ou no trabalho, tornam-se sem importância.”

        Para a monja zen budista, nascida em São Paulo como Cláudia Dias Batista de Sousa, é possível a construção de uma cultura de paz no mundo pela prática de atitudes corretas. Ela lançou o seguinte exemplo: ao se ver uma pessoa que assassinou uma criança, diz-se que ela não é humana. “Errado. Ela é humana”, afirmou Coen Sensei. “Na minha natureza humana existe esse monstro, que se for alimentado por mim, se manifestará”, explicou.

        Como lidar com essas duas faces, do bem e do mal? Segundo a religiosa, devemos fazer como o monge que subiu em uma montanha e de lá olhou para ele mesmo lá embaixo. “Devemos observar nossas palavras, ações e pensamentos. Temos que conhecer nossos pensamentos, observar a nós mesmos e nos lapidar como uma joia”, disse.

        Ela convidou a todos a adotarem um discurso que não seja violento. “Às vezes não é a palavra, mas o tom com o qual você fala que traz essa violência. Se você disser ‘Eu te amo’ de forma ríspida, soa como violência. Ao passo que se você disser ‘Eu te odeio’ com ternura, não soa violento”, afirmou.

        Também prestigiaram a palestra o juiz assessor da Presidência Ricardo Felicio Scaff; o juiz assessor da CGJ Gabriel Pires de Campos Sormani; a juíza da 1ª Vara Cível de Santo Amaro, Viviane Nobrega Maldonado; o secretário da SAS, Tarcisio dos Santos; magistrados e servidores.

        O ‘Simpósio Qualidade de Vida no Serviço Público’ é promovido pela CGJ e direcionado a magistrados e servidores. O evento foi transmitido em tempo real a 138 comarcas do interior e litoral pelo sistema de ensino a distância (EAD). Assistiram à palestra 1.488 pessoas – 247 na capital e 1.241 no interior. A realização teve apoio da Presidência do TJSP, Escola Paulista da Magistratura (EPM), Escola Judicial dos Servidores (EJUS), Secretaria da Área da Saúde (SAS) e Secretaria de Primeira Instância (SPI).

       
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