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TJSP inaugura exposição ‘Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira – Uma Visão Institucional’

        Inaugurada na tarde de hoje (20), fruto de parceria entre o Tribunal de Justiça de São Paulo e o Instituto Histórico e Geográfico do Estado, a exposição histórica temporária Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira – Uma Visão Institucional exibe documentos e banners relacionados ao tema, entre eles cartas de alforria e um processo de "ação de liberdade", proposto em 1874. A proposta é apresentar as con­tribuições da África, dos africanos escraviza­dos e dos afrodescendentes para a formação do Brasil e da brasilidade. O vice-presidente da Corte, desembargador José Gaspar Gonzaga Franceschini, representou o presidente Ivan Sartori.

        O espaço abriga, ainda, peças e utensílios que pertenceram aos combatentes da Revolução Constitucionalista de 32, inclusive documentos sobre Maria Soldado, combatente que esteve na linha de frente durante o movimento. Ela se alistou ao se fazer passar por homem, a fim de lutar pela causa constitucionalista.

        A mostra faz parte da programação da 7ª Primavera dos Museus, evento nacional promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que acontece de 23 a 29 deste mês. A Primavera dos Museus, que acontece anualmente desde 2007, é resultado de ação conjunta entre as instituições museológicas de todo o país e o Ibram. O Instituto lança um tema e convida os museus brasileiros a desenvolverem programações especiais para ser realizadas no início da primavera. Com o tema deste ano, Museus, memória e cultura afro-brasileira, questiona-se a ampliação dos olhares e das atitudes para o extermínio dos preconceitos e das discriminações raciais; a geração de conhe­cimentos para a eliminação do desconheci­do; e a contribuição da preservação da memó­ria para a musealização da cultura afro, seja ela material ou imaterial.

        O coordenador do Museu do TJSP, desembargador Alexandre Moreira Germano, deixou registrada sua mensagem em que aborda a importância dos centros de memórias institucionais para a preservação e a reconstrução da história paulista, com base no riquíssimo acervo preservado. "De acordo com o tema proposto pelo Instituto Brasileiro de Museus, a mostra vem destacar a relevante contribuição afrodescendente no panorama estadual, apresentando suas influências culturais, suas lutas e participação em acontecimentos históricos, bem como a expressiva atuação do Poder Judiciário paulista como mediador e saneador de conflitos decorrentes de injustiças sociais na formação do Brasil. É um roteiro que visa a retratar, pelo olhar dos museus, o longo e difícil caminho trilhado em direção à preservação da ordem, liberdade e cidadania."

        A presidente do Instituto Histórico e Geográfico, Nelly Martins Ferreira Candeias, fez um apanhado das atividades da sua instituição, traçando um paralelo com o Judiciário paulista. O poeta Paulo Bomfim recitou "Canto de despedida para Maria Soldado", poesia de autoria datada do final da década de 50.

 

        Confira a programação:

        Palácio da Justiça (Praça da Sé, s/nº - estação Sé do Metrô)

        - Sexta-feira (20), às 16h30: abertura da exposição

        - Segunda a sexta (23 a 27), das 13 às 18 horas: visitas livres

        - Sábado (28) e domingo (29), das 10 às 18 horas: visitas livres; às 11, 13, 15 e 17 horas ocorrem visitas monitoradas em que o público terá a oportunidade de conhecer os principais ambientes do Palácio da Justiça, sede do TJSP, marco ar­quitetônico da cidade, projetado por Ramos de Azevedo.

 

        Palacete Conde de Sarzedas (Rua Conde de Sarzedas, 100)

        (Cas­telo datado do século XIX, sede do Museu do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo)

        - Segunda a sexta (23 a 27), das 10 às 17 horas: visitas livres

        - Sábado (28) e domingo (29), das 10 às 18 horas: visitas livres

        - Dia 29 (domingo), às 15h30: a violinista Juliana Maia interpretará músicas do século XIX

 

        Comunicação Social TJSP – LV (texto) / GD (fotos)
        imprensatj@tjsp.jus.br


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