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‘Diálogo com a Corregedoria’ debate cartório-modelo de gestão

        O Programa – Diálogo com a Corregedoria reuniu ontem (17), na sede administrativa da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), o juiz de Direito titular da 21ª Vara Cível Central da Capital, Márcio Teixeira Laranjo; a secretária de Primeira Instância do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ana Lúcia Negreiros; e a escrivã do 21º Ofício Cível Central, Elisete de Souza Steindorfer, que conversaram a respeito do “Cartório-modelo de gestão”.

        Conduzidos pelo assessor-coordenador da Equipe de Divisão Judicial da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ), Durval Augusto de Rezende Filho, os debatedores falaram a respeito da experiência que transformou a 21ª Vara Cível Central de São Paulo em um modelo de práticas cartorárias bem-sucedidas e exemplo a ser seguido pelas outras unidades judiciais do Estado.

        Rezende Filho explicou que a execução do projeto foi realizada em conjunto com diversos setores do TJSP: Presidência, Corregedoria, as secretarias de Primeira Instância (SPI), de Administração (SAD), da Área da Saúde (SAS), de Abastecimento (SAB) e de Tecnologia da Informação (STI), além da própria 21ª Vara Cível.

        Por meio de reuniões de trabalho (brainstorming), foram identificados os pontos passíveis de melhora quanto à infraestrutura, à gestão e ao processo de trabalho. Foram instalados piso elevado, que permite a realocação de pontos de energia e lógica, e rampas de acesso a cadeirantes, além da adaptação do balcão de atendimento. Houve a substituição de móveis, persianas, prateleiras e luminárias, que proporcionam cerca de 40% de economia de energia elétrica. Além disso, cada funcionário tem dois monitores nos computadores para processamento dos feitos digitais. Também houve a reformulação do método de trabalho, com a implantação da Nova Estratégia de Produção (NEP), que aboliu o processamento dos feitos de acordo com os números finais dos processos. Ressalte-se que tudo isso ocorreu respeitando-se a disponibilidade orçamentária do TJSP.

        O juiz Márcio Laranjo disse que a utilização da NEP trouxe racionalização e agilidade ao serviço do cartório. “A NEP, aliada ao processo digital, permite o julgamento dos processos em menos de 30 dias, em algumas hipóteses.”

        Para a secretária Ana Lúcia Negreiros, a transformação do cartório não foi problemática, pois a unidade já funcionava bem. “Fomos nos apaixonando pelo objetivo de trazer mais conforto e qualidade aos servidores e aos magistrados”, afirmou.

        A escrivã Elisete Steindorfer, que adiou a aposentadoria para participar dos trabalhos realizados na 21ª Vara Cível, comentou que os advogados aprovaram as mudanças. “Os funcionários gostam de trabalhar com a NEP. O serviço ficou mais rápido e produtivo.”

        Ao final, Ana Lúcia ressaltou que qualquer unidade judicial do Tribunal, ainda que não consiga implementar todas as mudanças feitas na 21ª Vara Cível, pode adaptar aquilo que for possível. Escrivães e magistrados podem solucionar dúvidas a respeito pelo e-mail spi.operacional@tjsp.jus.br. O TJSP também disponibilizou cartilha sobre Cartório Modelo de Gestão.

 

        Comunicação Social TJSP – MR (texto) / DS (foto)
        imprensatj@tjsp.jus.br


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