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Acusado de latrocínio é condenado a mais de 40 anos de prisão

        A 31ª Vara Criminal Central de São Paulo condenou M.M.S. a mais de 40 anos de prisão por latrocínio, extorsão e ocultação de cadáver. A vítima era o professor E.S.D., morto em dezembro do ano passado.

        De acordo com a sentença da juíza Vanessa Strenger, o réu marcou um encontro com a vítima e a atraiu para o quarto de uma pensão. Com a ajuda de um comparsa não identificado, amordaçou e amarrou o professor, que foi agredido com tapas e golpes de arma branca até revelar as senhas dos cartões bancários. A dupla, com o automóvel da vítima, percorreu caixas eletrônicos e efetuou vários saques. Em seguida, o professor foi levado para um terreno baldio, onde cortaram sua garganta.

        Os homens ocultaram o corpo e o réu fugiu com o automóvel e os cartões com destino ao Rio Grande do Sul. No caminho, fez compras e novos saques, até que foi abordado por policiais federais na rodovia BR-290, na cidade de Rosário do Sul.

        Pelo latrocínio, M.M.S. foi condenado a 35 anos de reclusão e pagamento de 17 dias-multa; pela extorsão, a quatro anos e oito meses de reclusão, mais pagamento de 11 diárias; e pelo crime de ocultação de cadáver, a um ano de reclusão e pagamento de dez dias-multa. As penas foram somadas, obtendo-se o montante de 40 anos e oito meses de reclusão em regime fechado e pagamento de 38 diárias.

        “Claro está que o acusado é pessoa dissimulada, que não nutre qualquer valor pela vida alheia. Matou de forma cruel a vítima, ceifando a vida de pessoa trabalhadora, querida, honesta e altruísta, de pouca idade, que tinha longa vida ainda pela frente, Deve, pois, permanecer longe do convívio social”, afirmou a magistrada.

        Cabe recurso da decisão, mas o réu não poderá recorrer em liberdade.

        Processo nº 0002131-58.2013.8.26.0050

 

        Comunicação Social TJSP – CA (texto) / AC (foto)
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