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Judiciário paulista participa do ‘Programa Valorização - Juiz Valorizado, Justiça Completa’

        Atuação de juízes em ações de cunho social deve ser mais incentivada

        Essa foi a conclusão dos debatedores da mesa, integrada pelos desembargadores Ivan Sartori (São Paulo) e Claudio Baldino Maciel (Rio Grande do Sul) e presidida pela ministra do Tribunal Superior do Trabalho e conselheira do CNJ, Maria Cristina Peduzzi, ontem (18), em Brasília. 
        No debate, o Poder Judiciário de São Paulo participou, representado pelo presidente do Tribunal de Justiça Ivan Sartori, do Programa Valorização: Juiz Valorizado, Justiça Completa, da fase que consolidou as proposituras apresentadas nos encontros regionais realizados pelo Conselho Nacional de Justiça, no projeto especial “Valorização da Magistratura”.
        Ao integrar o painel com o tema A visão social do Judiciário e a figura pública do magistrado. A participação do magistrado em ações sociais, o presidente Sartori falou sobre os projetos desenvolvidos em São Paulo. Ele destacou que as ações devem sempre iniciar dentro da própria casa, começando pelo combate ao assédio moral – problema que prejudica o relacionamento das pessoas no ambiente de trabalho e inibe a produtividade. "Valorizando o quadro humano, também temos melhoria na produção", disse. O presidente citou várias iniciativas, algumas inéditas, algumas ‘copiadas’ de outros Estados como a campanha “Doar é Legal – A Vida é Recarregável”, que teve início no Rio Grande do Sul, e hoje é o carro-chefe do Comitê de Ação Social e Cidadania do TJSP. Citou também as atividades pioneiras do Centro de Treinamento e Apoio ao Servidor (Cetra), as atividades do Centro de Referência em Álcool e Outras Drogas (Cratod), os sessenta Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs) existentes e sua importância social, projetos de combate o tráfico de pessoas e os realizados em comarcas como o “Família Hospedeira” e “O Judiciário vai à escola”, entre outros. “É um trabalho que mostra o lado humano do Poder Judiciário.” Segundo ele, “para uma ação social legítima e eficiente, temos que valorizar o quadro humano dos tribunais”. 
        Em consonância com a afirmação de que juízes devem participar de ações de cunho social, o desembargador Claudio Baldino Maciel disse que muitos magistrados têm receio de que o engajamento seja confundido com parcialidade. "Essa atuação do juiz é meritória e tem de ser incentivada", afirmou.
        O Programa Valorização é desenvolvido pela Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidida pelo conselheiro Lucio Munhoz que, ao longo do ano passado, realizou encontros em tribunais das cinco regiões do País a fim de coletar propostas para a elaboração de um plano nacional de valorização da carreira e do Poder Judiciário. Dos encontros regionais, participaram juízes representantes das presidências dos tribunais, corregedorias, escolas de magistratura, associações de juízes e assessorias de comunicação. O seminário promovido pelo CNJ na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília/DF, teve por objetivo consolidar as sugestões encaminhadas pelos magistrados.
        Outros temas apresentados no seminário foram: “Mecanismos de suporte e apoio ao trabalho judicial. Produtividade e qualidade da Jurisdição: métodos de avaliação e reconhecimento institucional do trabalho judicial”; “Formação ética e teórico-prática dos magistrados e os fins da Justiça. Papel das escolas da Magistratura”; “Comunicação dos tribunais e magistrados com a sociedade”.
        De São Paulo também participaram o presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), desembargador Roque Antonio Mesquita de Oliveira e os juízes assessores da Presidência Regis de Castilho Barbosa Filho, Marcelo Lopes Theodosio e Marcos de Lima Porta.

        Comunicação Social TJSP – RS (texto com informações CNJ) / CNJ (fotos)
        mprensatj@tjsp.jus.br


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