SPRH - em prol da valorização dos funcionários do TJSP
Um dos pilares da atual gestão do Tribunal de Justiça de São Paulo é a valorização do servidor. Em diversas oportunidades, o presidente Ivan Sartori destacou a importância do capital humano para a instituição. A Administração tem se preocupado com o aperfeiçoamento e qualificação dos funcionários, a qualidade de vida, o pagamento de verbas em atraso, reposição salarial, realização de concursos, entre outros importantes projetos que visam à satisfação profissional.
Muitos deles estão diretamente ligados ao trabalho da Secretaria de Planejamento de Recursos Humanos do Tribunal (SPRH), responsável por planejar, gerenciar, coordenar e executar atividades relativas ao ingresso do servidor, sua movimentação e desenvolvimento na carreira.
A responsável pelo setor, secretária Lilian Salvador Paula (foto) – que trabalha no TJSP desde 1981 –, assumiu o departamento de RH em 2001. A área passou por algumas reformulações e divisões e a atual estrutura, como secretaria, foi implantada em 2009. Hoje conta com duas diretorias – a primeira (SPRH 1) cuida de ingresso e movimentação de servidores, sob o comando de Maria de Fátima Nunes, e a segunda (SPRH 2), que trata de capacitação, promoção e avaliação de desempenho, tem como diretora Maria Inês Serra Bella.
A SPRH se prepara para atender uma intensa demanda ainda neste ano. A Presidência deve chamar, de maneira gradativa, em curto espaço de tempo, 3.200 servidores aprovados em concursos realizados recentemente (escreventes, profissionais de informática e área médica, psicólogos, assistentes sociais e contadores). Também tem a nomeação de um mil novos assistentes judiciários para entrâncias intermediárias e iniciais. “As posses são feitas diretamente na comarca em que o profissional irá trabalhar, no entanto todos os processos são enviados para a SPRH. Os dados são lançados no sistema do RH e muitas vezes auditados pelo Tribunal de Contas do Estado”, explica Lilian Salvador.
Outras duas boas novidades no âmbito da SPRH serão colocadas em prática também neste ano: o processo de remoção e o aperfeiçoamento do Banco de Permutas. “São duas ferramentas distintas que estarão à disposição do funcionário. Temos uma grande preocupação com a questão da movimentação de pessoas, pois sabemos que se trata de um tema extremamente sensível, que mexe não apenas com a vida do servidor, mas de toda sua família”, diz a secretária.
No processo de remoção, a Presidência abrirá as vagas para as unidades judiciárias de acordo com o interesse do serviço público e os servidores poderão se inscrever, diretamente no sistema online, para até três delas. A classificação seguirá os critérios de desempate já publicados no Diário da Justiça Eletrônico. A inscrição para o Banco de Permutas também será em sistema informatizado e isso facilitará a triangulação para a realocação. Em ambos os casos, o servidor não necessitará de autorização do superior hierárquico.
“Nossa dificuldade é que a demanda não é favorável. Hoje, o Banco de Permutas do Tribunal é composto em 70% de casos de pessoas que querem sair da capital e ir para o interior, mas o contrário não acontece. Com o processo de remoção, a ideia inicial é acertar a vida daqueles que moram em cidades diferentes e, no futuro, pretendemos atender também às pessoas que trabalham na mesma comarca e desejam mudar de unidade”, explica Lilian Salvador.
Projetos 2013
- Realização do 3º processo de Avaliação de Desempenho;
- Implantação do Instituto da Remoção;
- Palestras para estagiários via CIEE;
- Finalização dos concursos e posse de novos servidores;
- Estudo sobre o equilíbrio do quadro de servidores do TJSP (aproximando a zero a relação entre desligamentos x nomeações);
- Inscrições online para o Banco de Permutas e Relotações;
- Apoio aos cursos ministrados pelo Centro de Treinamento e Apoio ao Servidor (Cetra);
- Apoio ao Plano de Unificação, Modernização e Alinhamento;
- Acompanhamento de grupo de estudos de assistentes sociais e psicólogos.
NR: Texto originalmente publicado no DJE de 10/4/13
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