Crianças e adolescentes acompanharam a mostra “Janelas da Arte”.

    Em uma manhã cultural e educativa, jovens do Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saica) tiveram a oportunidade de conhecer a exposição “Janelas da Arte”, idealizada pelo Centro Mario Schenberg de Documentação da Pesquisa em Artes da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), em parceria com o Centro Interdisciplinar de Tecnologias Interativas (CITI-USP). A visita, realizada nesta segunda-feira (26), foi coordenada pela juíza Maria de Fátima Pereira da Costa e Silva, da Vara da Infância e da Juventude do Foro Regional de Santana, responsável pelos acolhimentos da Zona Norte da Capital.
    Realizada virtualmente durante a pandemia, a mostra está aberta para visitação presencial desde o dia 21 de setembro na Cidade Universitária, com produções que apontam para diversos temas e se relacionam com a defesa da natureza, do ambiente, da cultura e da essência do ser humano.
    O grupo de jovens participou de um tour guiado pela curadora e coordenadora do projeto, professora Elza Ajzenberg, do Departamento de Comunicações e Artes (CCA) da ECA-USP, que apresentou algumas das instalações artísticas que compõem a mostra, além de organizar rodas de conversa para estimular o diálogo entre os visitantes. Também participou da apresentação o pró-reitor adjunto de Inovação da USP, professor Raul Gonzalez Lima.
    A juíza Maria de Fátima Pereira da Costa e Silva enalteceu o convite feito pela professora Elza e ressaltou a importância da excursão para a formação dos jovens. “É muito importante para os meninos e meninas no Serviço de Acolhimento o contato com toda a produção dessa exposição. Isso é estimulante para criatividade e para a parte artística, uma experiência ímpar para eles. Além disso, os jovens têm a oportunidade de conhecer a USP, uma universidade pública que muitos deles nem sabiam que existia”, disse a magistrada.
    A curadora da exposição também destacou o quanto a ocasião é valiosa. “Para nós é um privilegio fazer essa conexão com os jovens. Mais importante ainda, é um desafio mantê-los conectados com a cultura, com o respeito ao ser humano e, principalmente, com o respeito a vida, através da arte. Acolher esse grupo é muito especial”, afirmou a professora Elza Ajzenberg.

    Comunicação Social TJSP – RD (texto e fotos)
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