Coordenadoria da Infância e da Juventude promove palestra sobre autoimagem

Evento em parceira com a Escola Judicial dos Servidores.

 

     A Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) promoveu, na sexta-feira (29), a palestra on-line “Autoimagem: espelho de si e janela para o mundo", em parceria com a Escola Judicial dos Servidores (Ejus). O webinar foi ministrada pela psicopedagoga Carmen Silvia Cintra Torres de Carvalho, mestre em Psicologia da Aprendizagem e do Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da USP. O evento contou com 645 participantes, entre público interno e externo.
    Na abertura do evento, o desembargador Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, coordenador da CIJ, deu as boas-vindas aos participantes e o juiz da Vara da Infância e da Juventude de Osasco, Samuel Karasin, coordenador dos trabalhos, apresentou a palestrante e expôs tema a ser abordado. 
    A palestrante iniciou a explanação esclarecendo que a melhor forma de compreender as crianças e adolescentes é compreender a si mesmo. "Ao nos vermos, criamos pontes de conexão para entendermos os menores."
    Para ela, a autoestima depende muito da educação que recebemos, desde o nascimento. "Faz toda a diferença conviver com pessoas que nos tratam com carinho, que nos veem como fortes e capazes, que nos ensinam de forma amorosa, e isso nos leva a sentir que somos importantes e temos significado para elas, começamos a construir uma imagem pessoal positiva e fortalecida."
    Segundo a especialista, é importante a maneira como a família faz a correção dos erros e os julgamentos a respeito das ações das crianças. Para o jovem construir uma autoimagem positiva é preciso que os pais escutem os filhos, que compreendam porque eles agiram de determinada maneira. "Assim, a criança fica mais aberta para se relacionar com outros, acredita em si, é capaz, se torna mais corajosa, livre e autêntica. Já as que têm a autoestima rebaixada, acham que são incapazes, se depreciam, acreditam que não merecem amor e respeito, se afastam das pessoas de diferentes formas, são mais vulneráveis à drogadição, alcoolismo e depressão."
    Carmen Carvalho ressaltou que é preciso revelar as potencialidades e capacidades da criança e do adolescente. "Eles precisam saber que podem ser amados e admirados, para, assim, modificar a ideia que têm de si mesmos, descobrindo talentos e competências, porque essas descobertas são transformadoras."

 

    Comunicação Social TJSP – VT (texto) / PS (arte)

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