Uma delegação da Suprema Corte da Costa Rica, integrada pelo presidente Luis Paulino Mora Mora; sua esposa, Nora Lizano de Mora; pelos magistrados Román Solis Zelaya e Jenny Quirós Camacho; e pela assistente da Área de Informática, Licda Patrícia Bonilla, esteve na última segunda-feira (3/3) visitando o Tribunal de Justiça de São Paulo, onde foram recebidos pelo presidente Roberto Antonio Vallim Bellocchi. 
    Acompanhavam o presidente do TJSP os desembargadores Antônio Rulli Júnior, que tomou posse na mesma data como diretor da Escola Paulista da Magistratura em substituição a Marcus Vinicius dos Santos Andrade, também presente; Henrique Nelson Calandra, presidente da Apamagis - Associação Paulista de Magistrados e Luiz Roberto Sábbato, além do poeta Paulo Bomfim, chefe do Cermonial e Relações Públicas do Tribunal. 
    Depois de almoçarem nas dependências do Palácio da Justiça, os representantes do Judiciário costarriquenho seguiram para conhecer as instalações do Fórum Regional Nossa Senhora do Ó, o primeiro totalmente informatizado do País, onde todos os processos são digitais, sem qualquer utilização de papel. Lá, foram recebidos pelo juiz diretor do Fórum, Paulo Eduardo de Almeida Sorsi acompanhado pelo juiz assessor da Presidência do TJSP para Informática e Comunicação, Cláudio Augusto Pedrassi, e pela Secretária de Tecnologia da Informação, Roseli Padilha. 
    A comitiva recebeu explicações do juiz Cláudio Pedrassi sobre o funcionamento do processo digital, de como é feita a consulta ao andamento dos processos e a visualização das diversas fases, nos totens instalados na área de atendimento ao público. O magistrado falou ainda à delegação estrangeira sobre a existência do Juizado Digital instalado na estação São Bento do Metrô, especializado no recebimento de reclamações contra empresas e do treinamento ministrado aos funcionários que trabalham tanto no Fórum da Freguesia do Ó quanto no Juizado Digital do Metrô São Bento. 
    O juiz diretor do Fórum, Paulo Eduardo de Almeida Sorsi destacou que além da rapidez no andamento dos processos, a instalação do Fórum Digital da Freguesia do Ó trouxe também uma significativa economia ao Judiciário paulista, não apenas no que se refere à utilização de papel, como também no número de funcionários que lá trabalham. “Em um cartório nos moldes tradicionais trabalham cerca de 15 pessoas; no Fórum digital são necessários apenas 3 funcionários, para obter o mesmo resultado”, afirmou o magistrado.