“Álcool e outras drogas” é tema de palestra promovida pelo GMF

 Evento virtual para magistrados e servidores. 

 
O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça de São Paulo (GMF), em parceria com a Escola Judicial dos Servidores (EJUS), realizou, hoje (14), a palestra “Álcool e outras drogas”, proferida pela médica Giovana Aranda Silva e pela assistente social Raquel Cleide da Mota Carvalho. O evento virtual, voltado a magistrados e servidores do TJSP e da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), foi conduzido pelo supervisor do GMF, desembargador Gilberto Leme Marcos Garcia.  
Giovana Aranda fez uma retrospectiva do uso de drogas ao longo da história. “São todas as substâncias que geram uma alteração no nosso sistema nervoso central, seja depressora, excitatória ou perturbadora”, explicou. A médica falou sobre o consumo excessivo de álcool e os critérios que caracterizam a dependência química, como forte desejo de consumo na maior parte do tempo, dificuldade de controle, abstinência e tolerância a maiores quantidades. “É a substância que causa mais mortes no mundo, a mais usada e a mais fácil de ser encontrada. Apresenta problemas não só para o indivíduo que a consome, mas para toda a sociedade”, resumiu. 
A palestrante citou pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que indica que 27% dos acidentes de trânsito do mundo são atribuídos ao álcool, e revelou que 3,5% dos custos totais de internações no país se relacionam ao consumo. Também falou dos prejuízos do excesso de substâncias alcoólicas para o coração e para os sistemas nervoso central, digestivo e imune.  
Raquel da Mota Carvalho falou sobre as políticas públicas existentes, como a Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2006), a Política Nacional sobre o Álcool, o Plano Nacional de Políticas sobre Drogas 2022-2027 e o Programa Estadual sobre Drogas (Lei 17.183/19). Em seguida, abordou a Rede de Atenção Psicossocial. “Devemos ter um cuidado integral. É importante olharmos para as outras queixas de saúde e para o contexto em que a pessoa está inserida, pensando em formas de ampliar o repertório de vida e estimular a participação em outras atividades sociais”, disse. 
A assistente social também destacou a importância do acolhimento, das medidas de prevenção, da atenção aos grupos mais vulneráveis e da reabilitação e reinserção social por meio do acesso ao trabalho, renda e moradia. 
 
Comunicação Social TJSP – BC (texto) / PS (reprodução e arte) 
 
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