“A instrumentalidade com crianças e adolescentes na intervenção técnica da Vara da Infância e da Juventude” é tema de palestra da CIJ
Evento em parceria com a EJUS.
A Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) e a Escola Judicial dos Servidores (EJUS) do Tribunal de Justiça de São Paulo realizaram, hoje (26), a palestra “A instrumentalidade com crianças e adolescentes na intervenção técnica da Vara da Infância e da Juventude”. A assistente social do TJSP e pós-doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Fabiana Aparecida de Carvalho, expôs o tema. A mediação foi feita pelo juiz Maurício José Caliguere.
A palestra abordou o processo da intervenção técnica realizada por assistentes sociais. A palestrante citou a condição especial de desenvolvimento de crianças e adolescentes e ressaltou a importância da abordagem lúdica e objetiva nos atendimentos, cumprindo as especificações éticas de cada profissão envolvida no processo.
“A nossa intervenção existe para subsidiar a decisão do magistrado, com base no melhor interesse da criança e do adolescente. É preciso identificar a demanda apresentada e analisar o contexto em que ela se apresenta, comparando com o que a legislação preconiza”, afirmou. Fabiana destacou a necessidade de analisar a realidade de cada jovem, compreendendo as particularidades de classe social, sexo/gênero, raça/etnia e cultura/história da família. “Compreender e ser solidário com a situação e com a história do outro é uma condição para se estabelecer vínculo”, declarou.
A assistente social comentou o momento da entrevista, quando o profissional deve tratar diretamente com a criança ou adolescente em situação de vulnerabilidade. Na ocasião, deve-se ouvir e observar o jovem acolhido, identificando suas necessidades e estabelecendo um parâmetro de como ele chegou e de como saiu do atendimento. Fabiana ilustrou sua fala trazendo exemplos de casos reais trabalhados por ela.
Comunicação Social TJSP – IM (texto) / KS (Reprodução e arte)
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